Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Saúde

- Publicada em 01 de Fevereiro de 2022 às 12:23

OMS diz ver aumento de mortes por Covid-19 em várias regiões do mundo

Organização alerta que muitos países ainda não atingiram o pico de casos por causa da Ômicron

Organização alerta que muitos países ainda não atingiram o pico de casos por causa da Ômicron


Karen Ducey/Getty Images/AFP/JC
Agência Estado
Líder técnica da Covid-19 na Organização Mundial de Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove alertou nesta terça-feira (1) para o fato de que ocorre um aumento no número de mortes por Covid-19 em várias regiões do mundo. Durante entrevista coletiva virtual, ela notou que muitos países ainda não atingiram o pico de casos por causa da variante Ômicron da Covid-19 e pediu que as medidas de relaxamento sejam adotadas gradualmente.
Líder técnica da Covid-19 na Organização Mundial de Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove alertou nesta terça-feira (1) para o fato de que ocorre um aumento no número de mortes por Covid-19 em várias regiões do mundo. Durante entrevista coletiva virtual, ela notou que muitos países ainda não atingiram o pico de casos por causa da variante Ômicron da Covid-19 e pediu que as medidas de relaxamento sejam adotadas gradualmente.
Maria Van Kerkhove defendeu uma "abordagem abrangente" na luta contra a doença, com todas as ferramentas atualmente disponíveis. Além das vacinas, a OMS tem enfatizado a necessidade de se usar máscaras, do distanciamento físico e da lavagem das mãos. A autoridade disse que as pessoas devem receber apoio para trabalhar em casa neste momento, quando isso for possível.
Questionada, ela também comentou o fato de que alguns países têm reduzido o número de dias de isolamento recomendado, no caso dos contaminados. Ela disse que as pessoas assintomáticas com a cepa Ômicron também podem transmitir a Covid-19, mas notou que os países buscam um equilíbrio entre reduzir as transmissões e manter seus serviços funcionando. Ela não recomendou um prazo específico, nesse caso.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse estar preocupado com a "narrativa" vista em alguns países de que, como a Ômicron é muito transmissível e com severidade menor, evitar a transmissão seria impossível ou desnecessário. "Nada pode estar mais longe da verdade", criticou. Ele ainda lembrou que "mais transmissão significa mais mortes."
Segundo Ghebreyesus, a OMS não defende lockdowns, "mas estamos pedindo a todos os países que se protejam seu povo usando cada instrumento disponível, não apenas as vacinas".
Ele afirmou que a OMS monitora neste momento quatro "variantes de interesse", entre elas a BA.2. A autoridade disse que, conforme o vírus evolui, as vacinas também devem precisar evoluir para conter o problema, além de lembrar a importância de que os países continuem a monitorar, testar, monitorar e sequenciar as cepas dos vírus que circulam.
Ghebreyesus ainda mencionou que, desde que a variante Ômicron foi identificada, "apenas dez semanas atrás", quase 90 milhões de casos já foram reportados à OMS, "mais que o reportado em todo o ano de 2020".
Já o diretor executivo da OMS, Michael Ryan, disse que as pessoas devem continuar a usar máscaras em lugares lotados ou fechados. Ele ainda alertou que países que reabrem rápido demais correm o risco de ter de reverter isso logo, e argumentou que cada nação deve escolher sua própria trajetória para essa reabertura, não apenas copiar outros países.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO