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Controle da pandemia

- Publicada em 19 de Janeiro de 2022 às 15:55

Gabinete de Crise do RS emite Alertas para 12 regiões Covid

Governador Eduardo Leite apelou à população que sejam mantidas medidas como distanciamento e uso de máscara

Governador Eduardo Leite apelou à população que sejam mantidas medidas como distanciamento e uso de máscara


REPRODUÇÃO YOUTUBE/DIVULGAÇÃO/JC
Adriana Lampert
Com o avanço da variante Ômicron no Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (19) um total de 12 das 21 regiões Covid-19 receberam Alertas do Gabinete de Crise do governo do Estado. São elas: Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Erechim, Lajeado, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Rosa, Santa Maria e Uruguaiana. Nestes locais, além do sistema de Saúde estar sobrecarregado, com poucos leitos de UTI para atender pacientes com a doença, o número de notificações de novos casos tem sido superior às demais regiões. No entanto, todas as regiões apresentam aumento de casos e algumas já alcançam máximas históricas.
Com o avanço da variante Ômicron no Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (19) um total de 12 das 21 regiões Covid-19 receberam Alertas do Gabinete de Crise do governo do Estado. São elas: Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Erechim, Lajeado, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Rosa, Santa Maria e Uruguaiana. Nestes locais, além do sistema de Saúde estar sobrecarregado, com poucos leitos de UTI para atender pacientes com a doença, o número de notificações de novos casos tem sido superior às demais regiões. No entanto, todas as regiões apresentam aumento de casos e algumas já alcançam máximas históricas.
Em live transmitida no início da tarde, o governador Eduardo Leite informou que, a partir da emissão dos Alertas, os municípios envolvidos devem se reunir e traçar, junto com os comitês locais de combate à Covid, um plano de ação (a ser apresentado para o Gabinete de Crise estadual) que evite o aumento da transmissão da doença. "Estamos vivenciando o segundo maior volume de incidência da série histórica", destacou o chefe do Executivo, que na semana passada testou positivo para Covid-19 pela segunda vez (a primeira foi em julho de 2020), e precisou adiar em quatro semanas a terceira dose da vacina.
"Estamos todos cansados, mas diante de uma clara disseminação do vírus", destacou o governador, ao apelar que a população evite se expor em ambientes não arejados, use máscara, mantenha o distanciamento e complete o esquema vacinal (tomando a segunda e terceira doses dos imunizantes contra Covid-19). "O uso da máscara demonstra respeito e cuidado consigo e com os outros, e reduz – ou até impende – a contaminação", reforçou.
Em meio ao aumento de casos, com milhares de notificações diárias no Estado, o governo também terá que lidar com o fim do financiamento de leitos de UTI/Covid anunciado para o início de fevereiro pelo Ministério da Saúde (MS). "Estamos trabalhando para manter os 1.057 leitos (que têm sido custeados com o repasse de R$ 1,6 mil/leito do governo federal)." De acordo com Leite, o governo do Estado enviou um ofício ao MS solicitando a manutenção do financiamento. Mas, segundo a resposta de Brasília, caso sejam mantidos, os subsídios devem cair para R$ 600,00 por leito, e apenas para 315 dos atuais 1.057.
De acordo com apresentação do Chefe da Divisão de Dados e Indicadores do DEE/SPGG, Bruno Paim, o total de pacientes confirmados e suspeitos em UTI nesta quarta-feira é de 436 e a taxa de ocupação de 54,7%. Fora os casos graves, o sistema de Saúde tem sido bastante demandando com o advento da Ômicron. Atualmente 987 pacientes estão internados em leitos clínicos no Estado, entre confirmados e suspeitos com Covid-19 e há aumento do número de confirmados e suspeitos desde o início de 2022, mais do que triplicando o número de internados em leitos clínicos no período.
Além do desafio de perder 700 leitos no Estado, Leite destacou que em todos os municípios ainda há dificuldades para que o sistema de Saúde funcione a pleno, em vista de que muitos profissionais da área estão de férias e outros muitos estão contaminados pela nova variante do coronavírus. Sobre os planos de ação das 12 regiões que passaram do status de Aviso para Alerta no Sistema 3As de monitoramento do governo, o chefe do Executivo afirmou que a ideia é buscar soluções para barrar a contaminação.
"Não consideramos que seja o caso de restringir atividades, como foi no auge da pandemia, antes da chegada da vacina", relevou. No entanto, Leite lembrou que apesar de ser menos letal – porque chega em um momento onde a maior parte da população já está vacinada – a nova variante é muito contagiosa e tem, sim, vitimado pessoas. "Os números estão nos mostrando: o aumento de óbitos já é uma realidade, ainda que em um percentual pequeno. Para muitas pessoas, a Ômicron é letal", advertiu.
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