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Coronavirus

- Publicada em 21 de Outubro de 2021 às 19:21

Variante do coronavírus identificada em 2020 no HMV recebe nome de P7

Linhagem estava presente em amostras de 22 pacientes  contaminados no Rio Grande do Sul

Linhagem estava presente em amostras de 22 pacientes contaminados no Rio Grande do Sul


LOIC VENANCE/AFP/JC
Identificada por meio de estudo de vigilância genômica conduzido pelo Hospital Moinhos de Vento (HMV), uma variante do coronavírus encontrada em 22 amostras entre pacientes do Rio Grande do Sul, entre os meses de abril e novembro do ano passado, foi denominada oficialmente de P7. A pesquisa, desenvolvida em parceria com a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (Ufcspa), analisou 340 amostras de 33 municípios, a partir de 33.788 exames diagnósticos de Covid-19 realizados para o Laboratório Central do estado (Lacen-RS).
Identificada por meio de estudo de vigilância genômica conduzido pelo Hospital Moinhos de Vento (HMV), uma variante do coronavírus encontrada em 22 amostras entre pacientes do Rio Grande do Sul, entre os meses de abril e novembro do ano passado, foi denominada oficialmente de P7. A pesquisa, desenvolvida em parceria com a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (Ufcspa), analisou 340 amostras de 33 municípios, a partir de 33.788 exames diagnósticos de Covid-19 realizados para o Laboratório Central do estado (Lacen-RS).
A variante do coronavírus em circulação no Rio Grande do Sul, identificada em um dos maiores estudos de vigilância genômica do Brasil, foi nomeada como P7. Realizado pelo Hospital Moinhos de Vento, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS), em parceria com a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), o monitoramento foi feito entre os meses de abril e novembro de 2020, com 340 amostras de 33 municípios, a partir de 33.788 exames diagnósticos de COVID-19 realizados para o LACEN-RS.
De acordo com a epidemiologista do HMV, Eliana Wendland, que liderou a pesquisa, “as 22 amostras identificadas atendiam a todos os critérios para que se considerasse uma nova cepa”.
No repositório online em que pesquisadores do mundo todo sugerem novas sequências do genoma do SARS-CoV-2, partiu do pesquisador da instituição, Fernando Hayashi Sant'Anna, apontar os critérios técnicos para que a linhagem fosse nominada.
Na investigação, os pesquisadores separam o RNA do vírus, onde está sua informação genética, e utilizando um sequenciador, fizeram a leitura de fragmentos do RNA, que posteriormente, foi integrado para a montagem do genoma completo. Cada genomas foi, então, comparado com o primeiro isolado de SARS-CoV2, vindo de de Wuhan (China), para identificar as mutações.
Essas sequências são depositadas e comparadas a uma base de dados pública, que é utilizada no mundo inteiro. Assim, é possível garantir que o vírus em circulação aqui no Estado não seja igual a nenhum outro existente.
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