Covid-19: São Leopoldo irá vacinar jovens a partir de 12 anos com comorbidades

O prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, anunciou na manhã desta quarta-feira (14), em transmissão realizada pela rádio da prefeitura no Facebook, o início da vacinação contra a Covid-19 em jovens com idade partir dos 12 anos de idade que tenham comorbidades ou doenças permanentes. A cidade será a primeira a iniciar esse processo no Estado a partir da autorização da Secretaria Estadual de Saúde (SES-RS) e da Comissão de Intergestores Bibapartite (CIB).

Conforme o prefeito, as primeiras doses serão aplicadas ainda na tarde desta quarta-feira à tarde em crianças e adolescentes que realizaram cadastro e foram contatados pela Secretaria Municipal da Saúde. A equipe da Vigilância em Saúde realizará a aplicação agendada a partir das 14h na Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmão Weibert. Serão contemplados somente que forem chamados e tiverem o nome na lista.

Segundo a prefeitura, já foram registradas mais de 200 inscrições. A comprovação da comorbidades deve ser feita por laudo médico. Gestantes menores de 18 anos também podem fazer o cadastro. Os chamamentos seguirão sendo feitos na quinta-feira (15). A inscrição segue aberta no site da prefeitura de São Leopoldo e por formulário eletrônico.

“Mesmo antes do aval do Ministério da Saúde, nós nos adiantamos e começamos o cadastro para organizar o serviço para imunização das crianças. Isso é uma decisão de governo”, afirmou Vanazzi. A permissão para vacinar o público a partir de 12 anos foi resultado de uma reunião da SES-RS e do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems/RS) na última segunda-feira (12).

Na reunião, foi aprovada a ampliação da vacinação de crianças e adolescentes entre 12 e 17 anos, 11 meses e 29 dias que apresentem comorbidades com o imunizante da Pfizer. A vacina possui aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a faixa-etária. “Todas as pessoas com essa idade que vieram a óbito no Rio Grande do Sul tinham alguma comorbidade”, explicou, na ocasião, a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Cynthia Molina Bastos.