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Coronavirus

- Publicada em 11 de Maio de 2021 às 17:36

RS avalia possibilidade de priorizar imunização de trabalhadores da educação

Processo não afetará calendário de imunização de grupo com comorbidades

Processo não afetará calendário de imunização de grupo com comorbidades


MARIANA ALVES/JC
O governo gaúcho já avalia a possibilidade de antecipar a vacinação de professores e trabalhadores na educação contra a Covid-19. A intenção foi divulgada na tarde desta terça-feira (11), após decisão favorável do Tribunal de Justiça do Estado (TJRS) de manter a imunização de professores de Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
O governo gaúcho já avalia a possibilidade de antecipar a vacinação de professores e trabalhadores na educação contra a Covid-19. A intenção foi divulgada na tarde desta terça-feira (11), após decisão favorável do Tribunal de Justiça do Estado (TJRS) de manter a imunização de professores de Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Anúncio nesse sentido também foi feito pelo prefeito da Capital, Sebastião Melo, que levará o tema à audiência de mediação sobre a volta às aulas presenciais, na sexta-feira (14). A intenção é iniciar a imunização em Porto Alegre pelos professores e servidores da rede pública municipal.
Conforme o governador Eduardo Leite, o Estado obedece ao Plano Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, que estabelece a ordem de priorização da vacinação no País. Ele lembra ainda que, com o objetivo de reforçar a retomada segura das atividades de ensino presenciais no RS, já havia feito, em março, pedido de antecipação ao órgão federal, sem obter sucesso.
Representado pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE), o Estado também solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 15 de abril, uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) com medida cautelar para a priorização da imunização aos profissionais da área da educação.
“Diante de uma situação que aqui no RS um município começa a imunização dos professores, isso é judicializado e a Justiça em primeira instância diz que pode continuar, e a segunda instância também, bom, temos uma novidade. Nós provocamos o STF com uma ADPF para ter o respaldo da vacinação dos professores, mas ainda não houve resposta. Como no nível local tivemos essa decisão respaldada no TJ, encomendei à nossa Secretaria da Saúde que, junto à PGE, analise o quanto que isso nos dá consistência e segurança jurídica para podermos avançar numa proposta para orientação aos municípios, que, de forma regular, poderiam começar essa imunização sem prejudicar a das pessoas com comorbidade”, afirmou o governador.
Leite destacou ainda que, caso a análise técnica e jurídica do Estado conclua por antecipar a vacinação dos professores, a imunização das pessoas com comorbidades não será suspensa no RS. “Não seria passar professores na frente. Seria conciliar para que pudéssemos dar continuação à vacinação dos com comorbidades e, paralelamente, vacinar professores também, com parte das doses reservada para isso. Se tivermos segurança a partir destas recentes decisões judiciais, vamos fazer isso. Esse é o nosso desejo: queremos imunizar os professores, pois é importante para um retorno seguro das aulas”, concluiu o governador.
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