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Coronavirus

- Publicada em 21 de Abril de 2021 às 09:31

Governo federal negocia compra de mais 100 milhões de doses da Pfizer

Ideia é que novo lote chegue ao Brasil no fim deste ano

Ideia é que novo lote chegue ao Brasil no fim deste ano


JACK GUEZ/AFP/JC
Agência Estado
O Ministério da Saúde negocia a compra de mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer para imunizar a população contra a Covid-19. O governo já adquiriu o mesmo volume para a campanha contra o novo coronavírus. O primeiro lote, de 1 milhão de doses, deve chegar ao Brasil neste mês.
O Ministério da Saúde negocia a compra de mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer para imunizar a população contra a Covid-19. O governo já adquiriu o mesmo volume para a campanha contra o novo coronavírus. O primeiro lote, de 1 milhão de doses, deve chegar ao Brasil neste mês.
A nova negociação foi divulgada pela CNN Brasil. O ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD), confirmou a conversa com o laboratório em suas redes sociais. "A negociação começou há cerca de 20 dias e a pasta busca dar celeridade ao processo", escreveu. A ideia é que as doses deste novo lote cheguem ao País no fim deste ano, com objetivo principal de reforçar a campanha de vacinação de 2022.
No fim de março, a presidente da Pfizer no Brasil, Marta Díez, disse que havia espaço para o governo federal negociar a compra de mais vacinas com a empresa. Aplicada em duas doses, a vacina da Pfizer tem eficácia global de 95%. Na população acima de 65, alcança 94%, segundo avaliou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - o imunizante já conta com o registro de uso definitivo expedido pela agência reguladora.
O governo Jair Bolsonaro negou por meses, em 2020, as propostas da Pfizer. As primeiras ofertas eram de 70 milhões de doses, com começo da entrega até mesmo em dezembro.
Para rejeitar esta compra, Bolsonaro classificou como "abusiva" a exigência da empresa, segundo a qual a legislação deveria ser alterada para o governo assumir riscos e custos por eventuais efeitos adversos das vacinas. Trata-se da mesma cláusula colocada por fornecedoras do consórcio Covax Facility, entre outras companhias, como a Janssen.
"Lá no contrato da Pfizer está bem claro: ‘Não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um jacaré, é problema de você’", afirmou o presidente, em 17 de dezembro do ano passado.
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