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Coronavirus

- Publicada em 19 de Abril de 2021 às 17:00

Maior lote de medicamentos do kit intubação será repassado nesta terça a 60 hospitais do RS

Remessa chegou ao Estado no sábado e será distribuída pelo Exército aos hospitais

Remessa chegou ao Estado no sábado e será distribuída pelo Exército aos hospitais


FELIPE DALLA VALLE/PALÁCIO PIRATINI/DIVULGAÇÃO/JC
Fernanda Crancio
Nesta terça-feira (20), o governo do Estado, com apoio do Exército, inicia a distribuição do maior lote de medicamentos do kit intubação a hospitais gaúchos. Serão repassados 123,8 mil sedativos, relaxantes musculares e neurobloqueadores a cerca de 60 hospitais, beneficiando 45 municípios. A carga faz parte de remessa do Ministério da Saúde, obtida por meio de doação da Vale S.A., e ajudará a equilibrar, pelo menos por alguns dias, os estoques das instituições de saúde. Enquanto isso, 53 hospitais associados à Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul (Federação RS) aguardam a última etapa da análise documental da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para efetivar a importação direta de 900 mil ampolas de fármacos da Índia.
Nesta terça-feira (20), o governo do Estado, com apoio do Exército, inicia a distribuição do maior lote de medicamentos do kit intubação a hospitais gaúchos. Serão repassados 123,8 mil sedativos, relaxantes musculares e neurobloqueadores a cerca de 60 hospitais, beneficiando 45 municípios. A carga faz parte de remessa do Ministério da Saúde, obtida por meio de doação da Vale S.A., e ajudará a equilibrar, pelo menos por alguns dias, os estoques das instituições de saúde. Enquanto isso, 53 hospitais associados à Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul (Federação RS) aguardam a última etapa da análise documental da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para efetivar a importação direta de 900 mil ampolas de fármacos da Índia.
A remessa vinda do governo federal chegou ao Estado no sábado (17), e está sendo organizada para distribuição pelo 3º Batalhão de Suprimento do Exército, em Nova Santa Rita. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a quantidade de medicamentos permitirá manter os estoques de algumas substâncias pelo período de dois a 11 dias, de acordo com as necessidades dos hospitais contemplados. A escolha das instituições a receberem o fármacos atendeu a critérios com base em dados de volume armazenado e de consumo.
Desde o início da pandemia, já foram repassados ao RS cerca de 470 mil unidades desses medicamentos, essenciais para a manutenção do atendimento a pacientes intubados em decorrência da Covid-19. Para Porto Alegre serão destinados produtos a sete hospitais- Hospital Restinga Extremo Sul, Hospital da Brigada Militar, Instituto de Cardiologia, Hospital Beneficencia Portuguesa, Hospital São Lucas da Pucrs, Hospital Nossa Senhora Conceição e Associação Hospitalar Vila Nova.
Embora seja de responsabilidade das casas de saúde, a aquisição dos fármacos vem sendo articulada pelo Estado junto ao governo federal, como forma de ajudar a minimizar a escassez desses medicamentos, que desde o segundo semestre do ano passado, em função do agravamento da pandemia, começaram a faltar. Além disso, os poucos lotes em comercialização no País passaram a ter preços superfaturados, em função da alta procura.
Há dez dias, a Federação RS recebeu autorização da Anvisa para aquisição excepcional de três tipos de psicotrópicos utilizados para manter a sedação dos pacientes intubados. A compra, que será feita da Índia, por 53 casas de saúde, está em fase de análise de documentação junto ao órgão regulador, considerada a última etapa para a importação.
De acordo com a entidade gaúcha, a Anvisa está desde a última sexta-feira (16) revisando os documentos da empresa exportadora, que é americana, e fará a intermediação junto ao laboratório indiano."Acreditamos que essa seja a última etapa do processo, para garantir segurança da transação pelos hospitais gáuchos. Esperamos receber o ok da Anvisa até o meio da semana e começar a expedir as notas fiscaiss ", explica Cassiano Macedo, da divisão de Saúde Suplementar da Federação RS.
Responsáveis no Estado por mais de 80% dos atendimentos a pacientes com Covid-19 pelo SUS, as instituições beneficentes lideram ainda um movimento nacional em busca de recursos emergenciais. Segundo levantamento apresentado pela Federação RS na quinta-feira (15), em audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, estima-se que sejam necessários aportes de cerca de R$ 3,3 bilhões para manter as operações por pelo menos seis meses.
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