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Coronavirus

- Publicada em 27 de Março de 2021 às 11:16

Rio Grande do Sul segue com restrições de horários à noite e aos finais de semana até 4 de abril

Secretária da Saúde, Arita Bergmann, e governador Eduardo Leite participaram da reunião do Gabinete de Crise que avaliou pedidos para reduzir os níveis de restrição

Secretária da Saúde, Arita Bergmann, e governador Eduardo Leite participaram da reunião do Gabinete de Crise que avaliou pedidos para reduzir os níveis de restrição


Felipe Dalla Valle - DIvulgação/JC
Os municípios do Rio Grande do Sul devem seguir com restrições de funcionamento do comércio. Em reunião nesta sexta-feira (26), o Gabinete de Crise do Governo do Estado negou os pedidos para reduzir os níveis de restrição vigentes, em função dos baixos estoques de medicamentos para intubação de pacientes e da alta taxa de ocupação de leitos por Covid-19. A demanda de prefeitos e entidades setoriais da Serra e da Região Metropolitana pedia a ampliação do horário de funcionamento de restaurantes, estabelecimentos comerciais, serviços em geral e estabelecimentos de atividades físicas, tanto em dias de semana quanto sábado, domingo e feriados. No entanto, está mantida a suspensão de atividades não essenciais entre 20h e 5h e aos finais de semana até o dia 04 de abril, conforme havia sido anunciado.
Os municípios do Rio Grande do Sul devem seguir com restrições de funcionamento do comércio. Em reunião nesta sexta-feira (26), o Gabinete de Crise do Governo do Estado negou os pedidos para reduzir os níveis de restrição vigentes, em função dos baixos estoques de medicamentos para intubação de pacientes e da alta taxa de ocupação de leitos por Covid-19. A demanda de prefeitos e entidades setoriais da Serra e da Região Metropolitana pedia a ampliação do horário de funcionamento de restaurantes, estabelecimentos comerciais, serviços em geral e estabelecimentos de atividades físicas, tanto em dias de semana quanto sábado, domingo e feriados. No entanto, está mantida a suspensão de atividades não essenciais entre 20h e 5h e aos finais de semana até o dia 04 de abril, conforme havia sido anunciado.
Ao destacar que o Estado enfrenta cenário epidemiológico de risco altíssimo, com ocupação de UTI acima dos 100%, o governador Eduardo Leite lembrou que a retomada da cogestão já foi adotada como forma "de dar um fôlego" às atividades econômicas. Ele observou que isso não deve interferir nas restrições à circulação de pessoas, que ainda são necessárias até que a situação nos hospitais se estabilize em níveis mais baixos. O governo acionou a salvaguarda e manteve, pela quinta semana consecutiva, todas as regiões gaúchas em bandeira preta. 
"A ocupação de leitos clínicos já reduziu de uma forma bastante consistente, mas ainda não conseguimos observar redução na ocupação de leitos de UTI", pontua Leite. "Vários Estados brasileiros, como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, estão observando esse crescimento, enquanto no Rio Grande do Sul se estabilizou, mas há uma preocupação com medicamentos essenciais para intubação, em falta em todo o País, com dificuldade de produção e distribuição", complementou o governador. Ele observa que neste momento o Estado precisa ser "mais rígido, por mais nove dias, pelo menos", para não correr o risco de ter de fechar tudo novamente "logo ali na frente".
De acordo com a titular da pasta, Arita Bergmann, a Secretaria Estadual da Saúde realiza um levantamento semanal com os hospitais gaúchos acerca do estoque dos 22 medicamentos para a intubação em UTIs com o objetivo de acompanhar a quantidade na rede hospitalar pública. Esta é uma das maiores preoucupações, não somente no Rio Grande do Sul, mas em outros estados brasileiros. Segundo a secretária, em março já foram entregues a hospitais de todas as regiões do Estado cerca de 130 mil frascos de medicamentos com essa finalidade. Um novo lote deve chegar nos próximos dias. "Entretanto, o cenário ainda é muito incerto e é preciso conter a propagação do vírus para garantir o atendimento à população", pondera Arita.
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