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Coronavirus

- Publicada em 26 de Março de 2021 às 21:28

Com mais doses, grupos prioritários devem estar vacinados até setembro em Porto Alegre

Por enquanto, vacinação está disponível para idosos de 70 anos a partir deste sábado (27)

Por enquanto, vacinação está disponível para idosos de 70 anos a partir deste sábado (27)


MARIANA ALVES/JC
Adriana Lampert
Com aumento do volume de doses das vacinas contra a Covid-19 enviadas pelo Ministério da Saúde para Porto Alegre, a perspectiva é de que os 29 grupos prioritários estejam vacinados até setembro deste ano. A estimativa é do diretor-geral da Vigilância em Saúde de Porto Alegre, Fernando Ritter. Ele pondera que esta é uma perspectiva "dentro de um cenário positivo". "Se o ritmo seguir assim, com o recebimento de 40 mil unidades (de primeira dose) e outras 40 mil  (de segunda dose) por semana, é possível que em agosto a grande maioria das 780 mil pessoas que integram os 29 grupos prioritários estejam vacinadas", calcula Ritter.
Com aumento do volume de doses das vacinas contra a Covid-19 enviadas pelo Ministério da Saúde para Porto Alegre, a perspectiva é de que os 29 grupos prioritários estejam vacinados até setembro deste ano. A estimativa é do diretor-geral da Vigilância em Saúde de Porto Alegre, Fernando Ritter. Ele pondera que esta é uma perspectiva "dentro de um cenário positivo". "Se o ritmo seguir assim, com o recebimento de 40 mil unidades (de primeira dose) e outras 40 mil  (de segunda dose) por semana, é possível que em agosto a grande maioria das 780 mil pessoas que integram os 29 grupos prioritários estejam vacinadas", calcula Ritter.
Ele explica que como 80% das doses que chegam à Secretaria da Saúde em Porto Alegre são do imunizante Coronavac (cuja segunda dose é aplicada em 21 dias), e o restante é da vacina de Oxford (com aplicação de segunda dose após 90 dias), o prazo de conclusão de um percentual pequeno dos grupos prioritários pode se estender para setembro ou outubro. "Mas já é uma ótima notícia, considerando que até uma semana atrás a cidade estava recebendo a vacina em um volume muito menor, em torno de 25 mil doses a cada sete dias", avalia. "No ritmo que estava, não havia perspectivas de vacinar todos os grupos prioritários ainda este ano.
Segundo Ritter, após a imunização das quase 800 mil pessoas que integram os 29 grupos prioritários, o Município terá autorização para comprar a vacina por conta própria, sem depender das remessas do governo federal. "Trabalhar primeiro com grupos prioritários é o correto, pois significa trabalhar com os dados epidemiológicos", reforça.
Com esta parcela da população de Porto Alegre, Ritter acredita que a circulação do vírus irá diminuir bastante. "Mas é preciso frisar que diminui a carga viral de transmissão. Mesmo vacinada, a pessoa está exposta a pegar o vírus e pode ser transmissora. É fundamental continuar usando máscara e álcool gel, e tomando medidas de distanciamento", observa. "Somente depois que 70% a 80% da população estiver imunizada é que poderemos começar a flexibilizar as medidas de proteção, e ainda assim com cautela."
De acordo com Ritter, a partir de segunda-feira (29), a Capital estará iniciando a vacinação do grupo 12 (pessoas com idade entre 65 e 69 anos), dentro da priorização do Ministério da Saúde. "Neste grupo são 73 mil indivíduos." Na semana seguinte, entra o grupo 13 (86 mil pessoas com idade entre 60 a 64 anos).
Até esta sexta-feira (26), a SMS vacinou 183,299 mil pessoas com as primeiras doses e outras 72,914 mil com segundas doses. Na semana após o feriado de Páscoa serão convocadas 192 mil pessoas, com idade entre 18 e 59 anos portadoras de comorbidades. "Isso vai ser em torno de 20 de abril", adianta Ritter. "Mas é preciso frisar que para darmos conta deste calendário as 40 mil doses semanais precisam continuar chegando."
Pelo cronograma estabelecido no Plano Municipal de Operacionalização da vacinação contra a Covid-19, após o grupo com comorbidades, serão imunizadas nesta ordem: pessoas com deficiência permanente (53 mil), pessoas em situação de rua (3 mil), população privada de liberdade (7,5 mil), funcionários do sistema penitenciário (2 mil), professores de ensino básico, que vai desde creches, pré-escolas, ensinos fundamental, médio, profissionalizante até o EJA (16 mil pessoas), trabalhadores da educação superior (12 mil), bombeiros, guardas municipais e policiais (26 mil pessoas), integrantes das Forças Armadas (5,7 mil), trabalhadores de transporte coletivo rodoviário (6,7 mil), caminhoneiros (35 mil) e trabalhadores portuários (528 pessoas). 
"Passando destes grupos, já diminui muito a mortalidade e começamos a ter vida mais próxima da normal", vislumbra o diretor-geral da Vigilância em Saúde de Porto Alegre. "Só lamento que neste cronograma, que é baseado nos grupos priorizados pelo Ministério da Saúde, não tenham incluído os trabalhadores de serviços essenciais (Dmae e Dmlu) e pessoas em extrema vulnerabilidade social, que vivem em ambientes onde tem maior aglomeração e maior possibilidade de contaminação. 
Ritter destaca que até o segundo semestre existe chance de que também o sistema privado já esteja oferecendo imunizantes "dando o direito das pessoas comprarem a vacina". Ele reitera que o prefeito Sebastião Melo "tem o objetivo de comprar e disponibilizar para o imunizante para todos". "Assim que o Município conseguir comprar as doses da vacina através dos consórcios, a Prefeitura vai ampliar a campanha para toda a população."
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