Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Coronavirus

- Publicada em 12 de Março de 2021 às 08:51

Em vídeo, Leite reitera compromisso com a restrição de circulação e pede 'solidariedade nesta guerra'

"Não há profissionais de saúde em número suficiente para um crescimento sem fim [da estrutura]", afirma o governador


Reprodução/JC
Em vídeo publicado na manhã desta sexta-feira (12) nas redes sociais e no site do governo do Estado, o governador Eduardo Leite compara o enfrentamento à Covid-19 no RS, no Brasil e no mundo a uma verdadeira guerra, que exige mobilização constante de todos. Atualmente, o Brasil tem a maior média de mortes diárias no mundo, e a circulação em território nacional de uma variante agressiva do coronavírus.
Em vídeo publicado na manhã desta sexta-feira (12) nas redes sociais e no site do governo do Estado, o governador Eduardo Leite compara o enfrentamento à Covid-19 no RS, no Brasil e no mundo a uma verdadeira guerra, que exige mobilização constante de todos. Atualmente, o Brasil tem a maior média de mortes diárias no mundo, e a circulação em território nacional de uma variante agressiva do coronavírus.
“Nossos esforços são permanentes no combate ao vírus. Estamos ampliando a capacidade de atendimento intensivo para os pacientes mais graves, que não param de chegar aos nossos hospitais. Nossa missão é salvar vidas, com mais leitos, mais vacinas e com medidas de restrição de circulação”, destacou o governador. 
Leite lembrou que as medidas rigorosas de restrição de circulação de pessoas, adotadas em fevereiro, ainda devem levar um tempo para produzir efeitos. “E mais: elas só vão produzir efeitos se a população entender a gravidade e seguir as regras. Precisamos de bom senso, responsabilidade e solidariedade nesta guerra. Estamos fazendo absolutamente tudo para melhorar a capacidade do sistema no atendimento à atual demanda da Covid-19 no RS”, reforçou.
As medidas mais duras – suspensão da cogestão regional e aplicação de protocolos de bandeira preta em todo o Estado – seguem vigentes pelo menos até o dia 21 de março. Já a suspensão geral de atividades entre 20h e 5h deve durar até 31 de março.
O governo do RS expande a capacidade da rede de saúde, mas avisa que "não há profissionais de saúde em número suficiente para um crescimento sem fim (da estrutura)". "E os profissionais de saúde, cada vez mais raros, estão absolutamente exaustos", afirma o governador.
Nesta quinta-feira (11), a Secretaria da Saúde (SES) anunciou a compra e a locação de equipamentos que serão enviados a hospitais e pronto atendimentos de diversos municípios gaúchos, garantindo a abertura, nos próximos dias, de mais 183 leitos de UTI adulto SUS para atender pacientes Covid no Estado
O RS também conta com a solidariedade do povo gaúcho, por meio da iniciativa privada: a empresa JBS doou 10 respiradores. Outros 50 foram enviados pelo Ministério da Saúde.
Tanto a aquisição como o aluguel dos equipamentos serão feitos com recursos próprios do Estado. Os 183 novos leitos farão com que a ampliação da capacidade hospitalar da rede pública estadual chegue a 157% - 2.397 leitos, no total - em comparação com o começo da pandemia, quando o Estado tinha 933 leitos de UTI adulto SUS. 
Em dezembro do ano passado, o RS tinha expandido a rede de UTI SUS em quase mil leitos, passando a contar com 1.918. Nos três meses seguintes, até esta quinta (11/3), foram abertos mais 296 leitos: 20 em janeiro; 131 em fevereiro, e 145 até esta quinta.
“Fizemos mais do que o Sistema Único de Saúde conseguiu fazer em 30 anos aqui no Estado, graças a um trabalho extraordinário e incansável da Secretaria da Saúde. É muito leito de UTI, mas temos um limite material e humano. Não há profissionais de saúde em número suficiente para um crescimento sem fim, e os profissionais de saúde, cada vez mais raros, estão absolutamente exaustos”, ponderou Leite.
A SES, em parceria com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), criou uma ferramenta para intensificar o empréstimo de respiradores, monitores e até camas entre os hospitais do Estado. Isso porque o Estado aposta na boa estrutura da rede pública hospitalar, que pode colaborar mutuamente, entre si, para qualificar a resposta do sistema.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO