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Coronavirus

- Publicada em 02 de Março de 2021 às 19:49

Governo e ALRS pedem ao Ministério da Saúde prioridade na vacinação de professores

Leite (e) e Souza formalizaram pedido de imunização de professores ao governo federal

Leite (e) e Souza formalizaram pedido de imunização de professores ao governo federal


Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini
O governo do Estado e a Assembleia Legislativa encaminharam nesta terça-feira (2) ao Ministério da Saúde pedido de antecipação da vacinação dos professores e funcionários da rede estadual de ensino. Por meio de ofício, os Poderes reforçaram ao governo federal que a postergação do retorno presencial das aulas representa o aumento do abandono e da evasão escolar, o crescimento do índice de distorção entre idade e série dos alunos e perdas pedagógicas, entre outras consequências.
O governo do Estado e a Assembleia Legislativa encaminharam nesta terça-feira (2) ao Ministério da Saúde pedido de antecipação da vacinação dos professores e funcionários da rede estadual de ensino. Por meio de ofício, os Poderes reforçaram ao governo federal que a postergação do retorno presencial das aulas representa o aumento do abandono e da evasão escolar, o crescimento do índice de distorção entre idade e série dos alunos e perdas pedagógicas, entre outras consequências.
Por meio de videoconferência, o governador Eduardo Leite e o comandante do Parlamento gaúcho, Gabriel Souza, formalizaram ao Ministério a necessidade de inclusão dos professores no grupo prioritário de vacinação contra a covid-19. Embora já esteja incluído nesse grupo, ainda não há previsão de imunização dos trabalhadores ad educação.
“Entendo que essa é mais do que uma preocupação com os professores, é com a educação em si. É importante que tenhamos os profissionais da área da educação imunizados para dar a eles a tranquilidade que permita o retorno às aulas com serenidade. Precisamos avançar para criar essa consciência perante o governo federal”, destacou o governador.
Se o cronograma apresentado pelo Ministério da Saúde for cumprido, a previsão é de que os professores comecem a ser vacinados em meados de maio. Leite explicou que, sem uma concordância por parte do governo federal, o RS não pode decidir, sozinho, por priorizar os professores em detrimento de outros profissionais ou pessoas do grupo prioritário.
Souza, reforçou a importância simbólica da iniciativa e do consenso do que é prioridade em um momento de crise sanitária. “O parlamento gaúcho foi o primeiro do País a votar pela antecipação da compra da vacina e de forma unânime. Também criou uma comissão de acompanhamento do planejamento da distribuição das doses. Isso comprova que o assunto é prioridade para o conjunto de deputados, pois só a imunização vai resolver de forma definitiva a pandemia”, defendeu.
Até o momento, o Rio Grande do Sul já recebeu 923,6 mil doses de vacinas, entre as quais a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca. Já foram aplicadas 594.765 (483.152 em primeira dose e 111.523 em segunda dose).
Também participaram da videoconferência secretários estaduais, parlamentares, representantes dos educadores estaduais e o procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen.
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