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Coronavirus

- Publicada em 19 de Janeiro de 2021 às 17:54

Vacinação de grupos prioritários em Porto Alegre inicia no Asilo Padre Cacique

Maria Ziegler, 92 anos, primeira imunizada, agradeceu a oportunidade de se proteger contra a Covid

Maria Ziegler, 92 anos, primeira imunizada, agradeceu a oportunidade de se proteger contra a Covid


Cristine Rochol/PMPA/Divulgação/JC
Fernanda Crancio
Iniciada em Porto Alegre na tarde desta terça-feira (19), a imunização dos grupos prioritários contra a Covid-19 foi ainda mais especial para os residentes no Asilo Padre Cacique, um dos mais antigos do Estado em funcionamento. O local, que abriga 85 idosos e conta com equipe formada por mais de cem funcionários e voluntários, foi palco de solenidade simbólica de arrancada da campanha de vacinação da Capital, dentro do Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.
Iniciada em Porto Alegre na tarde desta terça-feira (19), a imunização dos grupos prioritários contra a Covid-19 foi ainda mais especial para os residentes no Asilo Padre Cacique, um dos mais antigos do Estado em funcionamento. O local, que abriga 85 idosos e conta com equipe formada por mais de cem funcionários e voluntários, foi palco de solenidade simbólica de arrancada da campanha de vacinação da Capital, dentro do Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.
No asilo, todos os moradores, que integram o grupo de risco e têm prioridade no atendimento, foram vacinados. Da mesma forma, os 89 funcionários e 20 voluntários que atuam na casa. Uma tenda foi montada no jardim interno da instituição, de onde autoridades e imprensa puderam acompanhar o procedimento.
A primeira vacinada foi Maria Ana Ziegler, 92 anos, que ao receber a aplicação encantou a todos ao agradecer pela oportunidade de se vacinar. "Quero que todos sintam o que eu estou sentindo, ou seja, nada de dor. Meu desejo é que todos sejam felizes como eu estou me sentindo agora”, disse.
Na sequência, Antônio Vilalba Marins, de 74 anos, foi o primeiro homem a receber a dose da Coronavac. Segundo a assessoria de imprensa do Asilo, nenhum residente foi contaminado pelo coronavírus desde o início da pandemia. Alguns funcionários chegaram a ser afastados, suspeitos de terem contraído a doença, mas não tiveram a confirmação.
A proteção dos idosos residentes no local resulta do cumprimento de medidas restritivas e de prevenção, como a proibição de visitas e uso constante de equipamentos de proteção individual. Para manter esses cuidados, inclusive, o Padre Cacique segue solicitando doações de álcool gel, máscaras, produtos de higiene e limpeza, assim como medicamentos e alimentos, que podem continuar sendo feitas na portaria da instituição.
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O presidente do asilo, Edson Brozoza, manifestou em nome de todos a satisfação em receber as vacinas. Já o secretário municipal da Saúde, Mauro Sparta, ressaltou que a ação na instituição simbolizava o início de um longo trabalho que será feito em Porto Alegre. “É o início da esperança e a certeza de que a ciência vai vencer”, disse.
Também presente, o secretário de Enfrentamento ao Coronavírus, Renato Ramalho, lembrou que a ação marcava o início de uma corrida em favor da vida, mas que ainda depende da manutenção das medidas preventivas. "A pandemia não acabou, é importante manter os protocolos sanitários, como uso de máscara, lavagem de mãos, distanciamento social e o uso do álcool gel. Mesmas pessoas vacinadas precisam manter esses protocolos", frisou.
Do lote de vacinas Coronavac que chegou na segunda-feira (18) à noite ao Estado, 51,6 mil doses foram destinadas ao município. As ampolas foram retiradas na manhã desta terça pela equipe da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) no Centro de Distribuição do Estado. No total, 19 equipes volantes realizarão a vacinação nas clínicas para idosos, aldeias indígenas e comunidades quilombolas da Capital, que formam o grupo prioritário desta etapa da imunização.
Quem são os primeiros vacinados na Capital:
  • Cerca de 40 mil profissionais de saúde que atuam em UTIs
  • Cerca de 10 mil idosos em instituições de longa permanência
  • Cerca de 500 indígenas e quilombolas (acima de 18 anos)
 
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