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Coronavirus

- Publicada em 17 de Janeiro de 2021 às 16:44

Leite projeta que o Rio Grande do Sul deve começar vacinação até quinta-feira

Vacina Coronavac, também testada no RS, pelo Hospital São Lucas da PUC, foi aprovada para uso emergencial

Vacina Coronavac, também testada no RS, pelo Hospital São Lucas da PUC, foi aprovada para uso emergencial


SILVIO AVILA/AFP/JC
Atualizada às 21h30min de 17/01/2021 - Com aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19 no País, o governo do Rio Grande do Sul anunciou que poderá começar a imunização dos gaúchos até a próxima quinta-feira (21). 
Atualizada às 21h30min de 17/01/2021 - Com aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19 no País, o governo do Rio Grande do Sul anunciou que poderá começar a imunização dos gaúchos até a próxima quinta-feira (21). 
O governador Eduardo Leite informou, em vídeo no YouTube, que embarca na noite deste domingo (17) para São Paulo. Leite vai ao Aeroporto de Guarulhos, onde receberá a carga de vacinas na manha desta segunda-feira (18). O Estado ainda não sabe o número de imunizantes que será destinado na primeira leva de distribuição pelo governo federal.     
Foi aprovado neste domingo a aplicação da Coronavac, da chinesa Sinovac que tem parceria com o Instituto Butantan, e de Oxford/Astrazeneca, que tem acordo de transferência tecnológica com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O aval só vale para doses importadas, ou seja, fabricadas fora do Brasil - o Butantan recebeu vacinas da China e o governo tenta liberar uma carga de doses da Oxford/AstraZeneca que virá da Índia.
Com o início da distribuição da primeira carga da vacina aos estados, será possível começar a vacinação no Rio Grande do Sul entre quarta-feira (20) e quinta-feira (21), projetou Leite. O governador chegou a cogitar que pode ser viável a aplicação inicial nesta terça-feira (19).   
"O RS está pronto! #vacinaJÁ. Nossa Rede de Frio, a logística de distribuição para as coordenadorias regionais de saúde, as seringas agulhadas... tudo pronto para o início da imunização no Estado”, comemorou Leite, nas redes sociais.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI), para garantir a qualidade dos imunobiológicos adquiridos e ofertados à população, conta com uma Rede Nacional constituída por uma estrutura física, chamada Rede de Frio, que viabiliza seu processo logístico. A estrutura da rede frio deve ser organizada desde a instância nacional até a local. À estadual cabe organizar centrais estaduais de armazenamento e distribuição de imunobiológicos em câmaras frias.
Leite também cumprimentou nas redes sociais o governador de São Paulo, João Doria, que viabilizou a parceria internacional do Butantan, e agradeceu ao Ministério da Saúde, que fez a parceria da Fiocruz com a Oxford/Astrazeneca e enviará as duas vacinas aos Estados.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) distribuiu às 18 coordenadorias regionais, desde dezembro, 43 novas câmaras frias para a conservação de vacinas, antecipando a logística para a vacinação contra a Covid-19.
Ao todo, são 96 equipamentos em funcionamento nas regionais da SES, cobrindo todos os municípios do Rio Grande do Sul. Somada à estrutura da Central Estadual de Distribuição e Armazenamento de Imunobiológicos (Ceadi), em Porto Alegre, a capacidade total de armazenamento é para até 10 milhões de doses.
"É um dia histórico. Agora, falta o passo seguinte, que é o Ministério da Saúde informar o quantitativo de doses da Coronavac que será distribuído, de forma igualitária, a todos os Estados. Tão logo chegue no RS, conforme já anunciado, precisamos de um tempo para fazer a redistribuição para cada uma das 18 regionais de saúde. Há uma perspectiva de que, chegando no dia 18, as doses sejam entregues no dia 19 e, no dia 20, seja feita a aplicação da primeira dose em Porto Alegre e nas sedes das coordenadorias", detalhou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Como será a operação no Estado
  • Assim que as doses chegarem ao Estado, seguem para a Ceadi. No local, é feita a separação para as regionais, de acordo com critérios populacionais dos grupos a serem vacinados e de acordo com o volume recebido. Do local, partem os caminhões para as 17 regionais do interior, para a regional com sede na capital e para a central de armazenamento da Secretaria de Saúde de Porto Alegre.
  • Em relação às agulhas e seringas, a SES terminou 2020 com um estoque de 4,5 milhões de seringas, e foram adquiridas, por registro de preços, mais 10 milhões de seringas agulhadas. A entrega desses insumos aos municípios será escalonada e integrada com a distribuição da vacina.
  • Também há cerca de 1,8 mil salas de vacinas em todo o Estado. Em cada município, a gestão local poderá definir as melhores formas de vacinar sua população e evitar aglomerações, como indicar locais e horários que funcionem melhor para cada realidade.
  • De acordo com o Plano Nacional de Imunização, os grupos prioritários para a campanha são profissionais na linha de frente em contato direto com o vírus, como pessoas que trabalham em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), centros de triagem e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); idosos em lares de longa permanência; idosos fora desses lares escalonados por faixa etária (mais de 80 anos; de 75 a 79 anos; de 70 a 74 anos); indígenas e quilombolas.
  • A estimativa é que cerca de 1 milhão de pessoas façam parte dessas populações no Estado.
    Fonte: Governo do Estado
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