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Coronavirus

- Publicada em 12 de Janeiro de 2021 às 15:19

Médico gaúcho relata experiência de ter sido vacinado nos EUA

Heidi sentiu dores de cabeça depois de tomar a segunda dose da vacina, mas nada grave

Heidi sentiu dores de cabeça depois de tomar a segunda dose da vacina, mas nada grave


Arquivo Pessoal/JC
Fernando Silva e Heidi Ladner são um casal de médicos emergencistas do Hospital Kaiser Permanente, na Califórnia, nos Estados Unidos. Os dois já tomaram a vacina contra o coronavírus. Ele, brasileiro, e ela, estadunidense, tomaram a primeira dose da vacina da Pfizer antes do Natal e a segunda dose na última terça-feira.
Fernando Silva e Heidi Ladner são um casal de médicos emergencistas do Hospital Kaiser Permanente, na Califórnia, nos Estados Unidos. Os dois já tomaram a vacina contra o coronavírus. Ele, brasileiro, e ela, estadunidense, tomaram a primeira dose da vacina da Pfizer antes do Natal e a segunda dose na última terça-feira.
Segundo Silva, o hospital em que eles trabalham, uma das maiores redes hospitalares dos Estados Unidos, foi um dos primeiros hospitais a aplicar a vacina. “Nós estávamos no primeiro grupo de vacinados do hospital. Então, desde antes da vacina chegar, já sabíamos quando tomaríamos e como seria o processo”, explica o médico, que já mora há 14 anos em Davis, Califórnia.
Ele e a esposa nunca tiveram dúvidas sobre o medicamento. “Nós vemos aqui nos EUA algumas pessoas com medo da vacina e de uma possível reação alérgica, mas nós sempre entendemos a necessidade da vacina”, complementa. De acordo com Silva, mais da metade dos pacientes que chegam ao hospital têm Covid-19. “Testamos todos os pacientes e até aqueles que chegam no hospital por outro motivo testam positivo para a doença.” Os dois não chegaram a pegar Covid-19, mesmo trabalhando diariamente em contato com a doença.
Fernando conta que não sentiu absolutamente nada além de uma boa emoção em ser um dos primeiros a ser vacinado. Heidi e alguns outros colegas de trabalho, porém, tiveram alguns efeitos colaterais leves, como dor de cabeça, após tomar a segunda dose. Apesar do alívio, o médico, que fez sua residência no Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre, pensa na família e nos outros brasileiros. “Me sinto sortudo de estar aqui, mas é angustiante saber o que acontece aí e que os brasileiros ainda não têm acesso a isso. Mas logo vai chegar aí”, relata.
“A vacina é uma luz no fim do túnel”, fala Heidi com a voz esperançosa. Segundo o casal, as autoridades nos Estados Unidos estimam que vai levar 72 semanas para vacinar todo mundo. “É bastante tempo, mas ainda assim temos esperança de que a vacina melhore a situação nos próximos meses”, afirma Silva.
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