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Coronavirus

- Publicada em 18 de Dezembro de 2020 às 18:18

Rio Grande do Sul ultrapassa 400 mil casos e 8 mil mortes por Covid-19

Em 24 horas, foram confirmados quase 6 mil novos casos da doença no Rio Grande do Sul

Em 24 horas, foram confirmados quase 6 mil novos casos da doença no Rio Grande do Sul


LUIZA PRADO/JC
O Rio Grande do Sul rompeu a barreira de 400 mil casos do novo coronavírs e 8 mil mortes por Covid-19, segundo os dados mais recentes da Secretaria Estadual da Saúde desta sexta-feira (18). Pelo menos 372 mil pessoas que contraíram o vírus se recuperaram, ou 93% dos casos.
O Rio Grande do Sul rompeu a barreira de 400 mil casos do novo coronavírs e 8 mil mortes por Covid-19, segundo os dados mais recentes da Secretaria Estadual da Saúde desta sexta-feira (18). Pelo menos 372 mil pessoas que contraíram o vírus se recuperaram, ou 93% dos casos.
Dessa quinta-feira (17) para esta sexta, são quase 6 mil novos infectados. A velocidade de transmissão do novo coronavírus vem reforçando o alerta para adoção de cuidados pelas autoridades. Esta semana o governo estadual voltou a flexibilizar o funcionamento das atividades.   
O monitoramento semanal da evolução da crise sanitária realizado pelo Jornal do Comércio aponta que, entre os dias 10 e 17 de dezembro, o Estado teve piora nos três indicadores analisados: ritmo de novos casos e óbitos e número de pacientes internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs).
Nesta sexta-feira, hospitais gaúchos somam 2.293 pessoas internadas com diagnóstico confirmado. Deste grupo, 931 estão em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). Com 187 suspeitos nos leitos intensivos, a pandemia sobe para 1.118 vagas. 
Em Porto Alegre, são 307 pessoas com a Covid-19 em UTIs, além de 31 suspeitas. A ocupação está em 90% no fim da tarde desta sexta. Dos 814 leitos das unidades, 718 estão com doentes.
Os hospitais com perfil clínico Moinhos de Vento e Ernesto Dornelles e o de traumatologia Cristo Redentor estão com 100% de lotação. Já o Nossa Senhora da Conceição, Mãe de Deus, Vila Nova e Independência estão com níveis entre 94% e 98% de ocupação.   
A chefe da Vigilância Epidemiológica do Centro de Vigilância em Saúde (CEVS), Tani Ranieri, disse que a maior transmissão ocorre em populações mais jovens e está ligada a ambientes como bares e restaurantes e locais de aglomeração.
"Não significa que tem de fechar estes locais, porque os jovens vão continuar a fazer aglomeração em outros locais. As pessoas têm de usar máscara e manter o distanciamento físico", apela Tani, que adverte sobre o que pode acontecer nas próximas semanas em relação ao maior crescimento de casos:
"Vamos ver o que vai acontecer no fim do ano. Se durante as festas de Natal e Ano Novo, as pessoas realmente não seguirem o que está sendo preconizado, que é manter o afastamento físico, não fazerem festas mesmo familiares com grande número de pessoas, vamos aumentar sim (casos)", projeta.
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