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Coronavirus

- Publicada em 26 de Outubro de 2020 às 11:42

Pandemia da Covid-19 completa oito meses no Brasil

Doença chegou ao Brasil no dia 26 de fevereiro

Doença chegou ao Brasil no dia 26 de fevereiro


Silvio Ávila/AFP/JC
Juliano Tatsch
Quando o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de contaminação pelo novo coronavírus no Brasil no distante 26 de fevereiro, ninguém imaginava que, oito meses depois, em 26 de outubro, o País ainda estaria vivendo sob a sombra da Covid-19. De lá para cá, 5.394.128 brasileiros foram infectados pelo vírus e 157.134 perderam a vida. A trajetória da pandemia no Brasil até agora foi bastante acidentada. Depois das polêmicas sobre a cloroquina, da queda de dois ministros da saúde, da disputa entre presidente e governadores sobre a necessidade ou não do isolamento social, o ruído da vez diz respeito à vacina que ainda não chegou, mas é aguardada ansiosamente.
Quando o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de contaminação pelo novo coronavírus no Brasil no distante 26 de fevereiro, ninguém imaginava que, oito meses depois, em 26 de outubro, o País ainda estaria vivendo sob a sombra da Covid-19. De lá para cá, 5.394.128 brasileiros foram infectados pelo vírus e 157.134 perderam a vida. A trajetória da pandemia no Brasil até agora foi bastante acidentada. Depois das polêmicas sobre a cloroquina, da queda de dois ministros da saúde, da disputa entre presidente e governadores sobre a necessidade ou não do isolamento social, o ruído da vez diz respeito à vacina que ainda não chegou, mas é aguardada ansiosamente.
Quase um consenso entre as entidades e profissionais médicos, a vacinação é a única forma de se obter uma imunização em massa da população e, assim, garantir que a vida volte ao normal sem riscos de novas ondas da doença, como a que vem sendo observada na Europa, que vê seus números de novas infecções e óbitos dispararem nas últimas semanas.
No Brasil, enquanto institutos de pesquisa como o Butantan, a Fiocruz e o Adolfo Lutz estudam diuturnamente em busca de uma vacina segura e eficaz, o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem batido na tecla de que a imunização não é obrigatória, sem usar a mesma verve para incentivar a população a se imunizar quando for possível.
No último capítulo da constante briga do presidente com as entidades científicas e com os governadores de oposição, Bolsonaro desautorizou o Ministério da Saúde e negou a compra de 46 milhões de doses da Coronavac, a vacina desenvolvida na China pela farmacêutica Sinovac, e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. Bolsonaro chegou a chamar o medicamento de “vacina chinesa de João Dória”. Governadores reagiram com força à posição presidencial e a questão tende a ir parar no Supremo Tribunal Federal (STF).
Enquanto nos gabinetes as disputas políticas e ideológicas prevalecem, a população segue sendo infectada. Somente na última semana, entre os dias 18 e 25 de outubro, foram 158.784 novos casos de contaminação no País – uma média diária de 22,6 mil novas ocorrências.
A última semana, inclusive, foi de aumento no ritmo de novas contaminações no País, em comparação com as semanas anteriores (confira na tabela). Na semana compreendida entre os dias 11 e 18 de outubro, houve um aumento de 2,7% no total de pessoas infectadas no Brasil. No período mais recente, entre 18 e 25 de outubro, o crescimento foi de 3%.
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A tendência de crescimento nas contaminações se dá com a reabertura da economia somada a cuidados cada vez menores da população – já não é preciso procurar para achar pessoas sem máscaras nas ruas. A aceleração dos contágios também se observa no Rio Grande do Sul.
Já no que diz respeito aos óbitos, o País apresenta uma lenta desaceleração, com o percentual de novas mortes estando em diminuição nas últimas quatro semanas (confira na tabela). Ainda assim, somente nos últimos sete dias, foram 3.229 óbitos causados pelo novo coronavírus no País. A média de 461,2 mortes por dia é bem menor do que aquela de mais de mil óbitos diários que se viu no pico da pandemia, no entanto, segue alta.
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Atualmente, a letalidade da doença é de 2,9% no Brasil. Ou seja, a cada 100 pessoas contaminadas, 2,9 morrem. A mortalidade, por sua vez, é de 74,8 falecimentos a cada 100 mil habitantes.
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