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Coronavirus

- Publicada em 07 de Outubro de 2020 às 11:57

Aumento de pacientes em UTI em Porto Alegre mantém alerta sobre a pandemia

Taxa de ocupação de leitos de UTI em geral é de 58,8%

Taxa de ocupação de leitos de UTI em geral é de 58,8%


JOEL SAGET/AFP/JC
Juliano Tatsch
A pandemia do novo coronavírus teve o primeiro registro de contaminação em Porto Alegre no dia 8 março. O primeiro óbito causado pela Covid-19 na cidade se deu 12 dias depois, em 20 de março. De lá para cá, passaram-se 213 dias de pandemia na capital gaúcha. Após atingir o seu ápice entre o fim de agosto e início de setembro, a impressão, observando-se os números de novos casos, mortes e hospitalizações, era de que os porto-alegrenses estavam caminhando para um declínio da crise sanitária, vislumbrando dias muito melhores em um futuro bem próximo. Entretanto, uma reversão nessa expectativa nos últimos dias voltou a ligar um alerta: a pandemia não acabou e, se cuidados forem relaxados, pode voltar a ganhar força.
A pandemia do novo coronavírus teve o primeiro registro de contaminação em Porto Alegre no dia 8 março. O primeiro óbito causado pela Covid-19 na cidade se deu 12 dias depois, em 20 de março. De lá para cá, passaram-se 213 dias de pandemia na capital gaúcha. Após atingir o seu ápice entre o fim de agosto e início de setembro, a impressão, observando-se os números de novos casos, mortes e hospitalizações, era de que os porto-alegrenses estavam caminhando para um declínio da crise sanitária, vislumbrando dias muito melhores em um futuro bem próximo. Entretanto, uma reversão nessa expectativa nos últimos dias voltou a ligar um alerta: a pandemia não acabou e, se cuidados forem relaxados, pode voltar a ganhar força.
No dia 2 de setembro e, novamente, no dia 4 de setembro, Porto Alegre atingiu o pico de pacientes internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) em razão do novo coronavírus. Naquelas duas ocasiões, um total de 347 pessoas estavam hospitalizadas em leitos intensivos na cidade.
Desde então, uma queda nesse contingente de pessoas internadas passou a ocorrer, indicando uma mudança no panorama da pandemia na cidade, o que gerou, inclusive a desativação de 32 dos 280 leitos exclusivos abertos para o atendimento de pessoas com diagnóstico de contaminação pelo vírus.
Com 248 pacientes em leitos intensivos, o dia 3 de outubro marcou o melhor cenário da pandemia em Porto Alegre desde 15 de julho, quando a cidade tinha 241 pessoas internadas em leitos de UTI em razão do novo coronavírus.
A expectativa era positiva, na medida em que, pouco antes de completar sete meses de presença na Capital, finalmente, a Covid-19 perdia força de forma consistente, indicando uma trajetória que parecia definitiva. No entanto, a ocorrência de elevações, como a percebida nos últimos dias, ainda aponta para a necessidade de que cuidados sejam mantidos.
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Depois de atingir o melhor número em 3 de outubro (248 pessoas em UTI), os hospitais voltaram a ter um crescimento nesse contingente logo no dia seguinte, quando foram 261 pessoas internadas. No dia posterior, 5 de outubro, o número se manteve em 261, saltando para 266 nesta terça-feira (6). Ainda carente da atualização total dos 17 hospitais da cidade que recebem pessoas com a doença, os dados desta quarta-feira mostravam 259 pessoas internadas. A oscilação para cima e para baixo e dias seguidos aponta para um quadro de instabilidade ainda no cenário, mesmo que ele seja mito melhor do que o observado há um mês.
Ao todo, a Capital tem 87,19% de ocupação de seus leitos intensivos, considerando pacientes internados por todas as doenças ou problemas de saúde. São 674 pessoas em UTIs, para um total de 782 leitos.
Com 100% de ocupação, o Hospital Moinhos de Vento é o único com sua unidade intensiva totalmente lotada. No Hospital de Clínicas de Porto Alegre, o percentual de ocupação é de 89,6% (135 leitos e 121 pacientes, sendo 59 com Covid-19 ou suspeita de Covid-19). Já no Hospital Conceição, a ocupação é de 90,6% - 75 leitos e 68 pacientes (24 com Covid-19). Já o Cristo Redentor tem 96,5% de ocupação, com 28 dos 29 leitos ocupados (nenhum por pacientes com o novo coronavírus). Na zona Sul da cidade, o Hospital Vila Nova tem 16 pacientes internados – 5 deles com diagnóstico confirmado para o novo coronavírus - e um total de 20 vagas (80% de ocupação)
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