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Coronavirus

- Publicada em 18 de Agosto de 2020 às 10:20

Quase 10% dos infectados pelo novo coronavírus no RS são profissionais da saúde

Capital já desativou 32 dos 280 leitos criados exclusivamente para tratar pacientes de coronavírus

Capital já desativou 32 dos 280 leitos criados exclusivamente para tratar pacientes de coronavírus


SILVIO AVILA/AFP/JC
Juliano Tatsch
O Rio Grande do Sul se aproxima da marca de 100 mil casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, número que deve ser alcançado nos próximos dois ou três dias. Atualmente, são 99.007 ocorrências notificadas da doença no Estado. O total de óbitos causadas pela Covid-19 em território gaúcho é de 2.744.
O Rio Grande do Sul se aproxima da marca de 100 mil casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, número que deve ser alcançado nos próximos dois ou três dias. Atualmente, são 99.007 ocorrências notificadas da doença no Estado. O total de óbitos causadas pela Covid-19 em território gaúcho é de 2.744.
Dos gaúchos já infectados pelo vírus, 9.449 são profissionais da área da saúde. Ou seja, 9,5% dos contaminados no Rio Grande do Sul são médicos e médicas, enfermeiros e enfermeiras, técnicos e técnicas de enfermagem ou demais trabalhadores que atuam em hospitais e clínicas. Os dados são da Secretaria Estadual da Saúde (SES-RS).
Destes, 7.221, ou 76,4%, são mulheres. A grande maioria dos profissionais da saúde infectados já se recuperou da doença (8.989 ou 95,1%). Outros 460 trabalhadores (4,9%) seguem em acompanhamento médico.
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Conforme levantamento do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), são 2.660 casos em profissionais da enfermagem no Estado. O número, porém, subestima a quantidade total, na medida em que são os próprios trabalhadores que comunicam à entidade acerca do diagnóstico positivo. Sendo assim, muitos o deixam de fazer, ficando de fora da estatística. O conselho contabiliza cinco mortes entre trabalhadores da área no RS.
Em todo o Brasil, segundo o painel de monitoramento do Cofen, são 34.738 casos e 362 óbitos em profissionais da enfermagem. Do total de ocorrências, 29.543 (85%) são em mulheres. Em relação às mortes, 62,7% (227) foram de profissionais femininas.
Conforme o presidente do Sindisaúde-RS, sindicato que reúne diversas categorias de trabalhadores da área, Júlio Jesien, a situação hoje está bem melhor em relação ao início da pandemia. “Não havia preocupação da maior parte dos empregadores. Hoje já existe o equipamento de proteção para os trabalhadores. Entretanto, ainda existe muito EPI sem o Certificado de Aprovação (CA). O CA é a garantia de que você está adquirindo um EPI de qualidade, testado e aprovado por laboratórios e está de acordo com as normas exigidas pela legislação brasileira”, afirma.
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A principal pauta do sindicato hoje diz respeito à testagem dos trabalhadores. Na quinta-feira passada (13) uma rodada de mediação no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4) foi realizada para tratar da questão.
Além do Sindisaúde, outras entidades representando os profissionais estiveram presentes e cobraram que os empregadores apresentem uma lista com os nomes de todos os funcionários testados, quantos positivaram e negativaram para o vírus. A partir desses indicadores, os sindicatos pediram a ampliação em 50% dos testes. A próxima audiência ocorrerá na quinta-feira (20). “Ainda estamos brigando muito com os empregadores, agora pela questão de ampliação da testagem para os trabalhadores e de forma periódica, de 15 em 15 dias”, diz Jesien.
A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Rio Grande do Sul (Sergs), Cláudia Franco, afirma que o quadro atual segue preocupante, sem melhoras em relação ao que existia nos primeiros meses da pandemia. “Posso dizer que ainda teve um passo atrás porque agora os hospitais não querem testar o trabalhador quando ele retorna da quarentema”, observa.
Procurado pela reportagem do Jornal do Comércio, o Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa) informou, por meio de sua assessoria, que opta por não se manifestar a respeito da questão no momento, uma vez que o tema está em discussão no TRT-4.
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