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Coronavirus

- Publicada em 10 de Agosto de 2020 às 13:39

Porto Alegre deve ter pico de internações entre fim de agosto e início de setembro

Capital gaúcha pode necessitar de mais de 400 leitos apenas para pacientes com coronavírus, indicam pesquisadores da Ufrgs

Capital gaúcha pode necessitar de mais de 400 leitos apenas para pacientes com coronavírus, indicam pesquisadores da Ufrgs


DOUGLAS MAGNO/AFP/JC
A principal tarefa dos gestores públicos de saúde no atual cenário da pandemia do ovo coronavírus é conseguir equilibrar a quantidade de pacientes com a o número de leitos hospitalares disponíveis. Para isso, contam com o auxílio da ciência. Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) apontam que Porto Alegre alcançará o pico de internações em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) entre o fim de agosto e o início de setembro.
A principal tarefa dos gestores públicos de saúde no atual cenário da pandemia do ovo coronavírus é conseguir equilibrar a quantidade de pacientes com a o número de leitos hospitalares disponíveis. Para isso, contam com o auxílio da ciência. Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) apontam que Porto Alegre alcançará o pico de internações em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) entre o fim de agosto e o início de setembro.
O trabalho é de autoria dos professores Cristiano Lima Hackmann, da Matemática, Carlos Schonerwald, da Economia, e Jair Ferreira e Maurício Guidi Saueressig, ambos da Medicina. A projeção trabalha com dois cenários distintos. O primeiro deles leva em consideração a população adulta da Capital - 1.014.009 pessoas -, excluindo, assim, jovens menores de 19 anos. O segundo, trabalha com a população total estimada da cidade, que é de 1.483.771 pessoas.
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Cenário 1, com população menor, indica pico mais cedo e com menor demanda por leitos (Reprodução/JC)
Na primeira projeção, o pico de internações ocorreria entre os dias 20 e 24 de agosto, se aproximando de 400 pacientes em leitos intensivos. A partir do início de setembro, começaria uma queda na demanda por UTI – 300 pacientes perto do dia 19 de setembro, 200 por volta de 7 de outubro e 100 no começo de novembro.
Já no segundo cenário, o pico seria atingido mais tarde, entre os dias 31 de agosto e 7 de setembro, e seria maior, se aproximando de 425 pacientes em leitos intensivos.
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Cenário 2 considera população maior e indica pico mais tarde e maior necessidade de leitos (Reprodução/JC)
Outro dado que o trabalho projeta é o chamado ponto de inflexão, que corresponde a data em que o número de hospitalizados continua aumentando, mas a taxas negativas. “Isto é, observamos um crescimento de pacientes hospitalizados, mas a cada dia a diferença do dia atual com o anterior tende a diminuir”, diz o trabalho.
Pela estimativa, a data para o ponto de inflexão seria no dia 22 de julho para o cenário 1 e no dia 29 de julho para o cenário 2. “Neste caso, para os dois cenários simulados, já estaríamos começando a observar uma desaceleração do número de hospitalizados”, apontam os pesquisadores.
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