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Coronavirus

- Publicada em 28 de Maio de 2020 às 20:53

Ocupação de UTIs em Porto Alegre passa de 80%

Leitos intensivos contavam com 42 pessoas por coronavírus nesta quinta-feira

Leitos intensivos contavam com 42 pessoas por coronavírus nesta quinta-feira


Silvio Avila/AFP/JC
Juliano Tatsch
Porto Alegre é uma das capitais com melhores resultados do País no combate ao novo coronavírus. Até o momento, a cidade tem conseguido evitar a superlotação da rede hospitalar e conter a disseminação do vírus. No entanto, o aumento na circulação de pessoas nas ruas - percebido a olho nu nas vias da Capital - tem gerado impacto direto nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) dos hospitais do município. Nesta quinta-feira, o percentual de ocupação dos leitos intensivos chegou aos 80,13%.
Porto Alegre é uma das capitais com melhores resultados do País no combate ao novo coronavírus. Até o momento, a cidade tem conseguido evitar a superlotação da rede hospitalar e conter a disseminação do vírus. No entanto, o aumento na circulação de pessoas nas ruas - percebido a olho nu nas vias da Capital - tem gerado impacto direto nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) dos hospitais do município. Nesta quinta-feira, o percentual de ocupação dos leitos intensivos chegou aos 80,13%.
A cidade teve seu primeiro paciente internado em UTI em razão do novo coronavírus em 19 de março - 11 dias após a confirmação do primeiro caso da doença no município, registrado em 8 de março. A primeira morte, por sua vez, se deu em 20 de março.
A ocupação dos leitos intensivo, então, foi crescendo gradualmente, até atingir o ápice no dia 10 de abril, quando 43 pessoas estavam internadas em UTIs com diagnóstico confirmado para a Covid-19.
Conforme o prefeito Nelson Marchezan Júnior, o aumento da ocupação hospitalar era esperado com a maior circulação de pessoas nas ruas. Conforme o estudo epidemiológico estadual realizado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), que teve a quarta fase divulgada na quarta-feira, a Capital tem, atualmente, o seu menor índice de pessoas que permanecem totalmente em casa. Se, na primeira fase da pesquisa, realizada entre os dias 11 e 13 de abril, 19,9% da população permanecia em casa o tempo todo, na quarta fase - feita entre 23 e 25 de maio - esse percentual caiu para 10,8%.
Com a abertura da economia da cidade, o número de pacientes hospitalizados subiu, atingindo um novo recorde em 22 de maio, com 48 pessoas em UTIs por Covid-19. Nos últimos dias, o número tem ficado sempre acima de 40 (confira no gráfico).
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No entanto, os leitos não são ocupados apenas por quem contraiu o novo coronavírus, e, com a chegada do inverno, as internações por sintomas respiratórios crescem, pressionando o sistema de saúde. Conforme a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), na semana epidemiológica 21, compreendida entre os dias 17 e 23 de maio, 1.141 pessoas foram atendidas por síndromes gripais e doenças respiratórias na cidade. Na semana anterior, entre 10 e 16 de maio, haviam sido 1.011 - um aumento de 12,8%.
Nesta quinta-feira, sete dos 16 hospitais da cidade tinham ocupação de suas UTIs inferior a 80%: Hospital de Clínicas (67,8%), Hospital Cristo Redentor (55,3%), Hospital São Lucas da Pucrs (79,6%), Hospital Santa Ana (50%), Hospital Porto Alegre (71,4%), Hospital Fêmina (75%) e Hospital de Pronto Socorro (70%).
Três estabelecimentos de saúde tinham ocupações entre 80% e 90% - Hospital Conceição (85,5%), Hospital Ernesto Dornelles (82,5%) e Hospital Mãe de Deus (80,8%).
Outros seis centros hospitalares tinham entre 90% e 100% de ocupação das UTIs: Santa Casa de Misericórdia (91,9%), Hospital Moinhos de Vento (92,8%), Hospital Vila Nova (100%), Hospital Independência (100%), Hospital Divina Providência (93,7%) e Hospital da Restinga (90%).
A SMS, por meio de sua assessoria, garante estar atenta a essa oscilação, com acompanhamento constante da taxa de ocupação de UTIs, e, havendo um aumento maior de pacientes em unidades intensivas, todas as medidas necessárias serão tomadas, inclusive com abertura de mais leitos, o que já vem ocorrendo.
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