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Coronavirus

- Publicada em 21 de Abril de 2020 às 20:51

Estudo mostra que hidroxicloroquina não traz benefício contra a doença

Houve mais mortes entre aqueles que tomaram a hidroxicloroquina do que entre os que receberam tratamento padrão para a doença

Houve mais mortes entre aqueles que tomaram a hidroxicloroquina do que entre os que receberam tratamento padrão para a doença


GERARD JULIEN/AFP/JC
Uma pesquisa norte-americana com hidroxicloroquina - medicamento usado para malária e citado frequentemente pelos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Jair Bolsonaro, como um possível tratamento para coronavírus - não mostrou benefícios desse remédio contra a Covid-19. A conclusão ocorreu em uma pesquisa abrangente em hospitais de veteranos do país, com 368 pacientes.
Uma pesquisa norte-americana com hidroxicloroquina - medicamento usado para malária e citado frequentemente pelos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Jair Bolsonaro, como um possível tratamento para coronavírus - não mostrou benefícios desse remédio contra a Covid-19. A conclusão ocorreu em uma pesquisa abrangente em hospitais de veteranos do país, com 368 pacientes.
Houve mais mortes entre aqueles que tomaram a hidroxicloroquina do que entre os que receberam tratamento padrão para a doença, de acordo com os pesquisadores envolvidos na iniciativa. O estudo em âmbito nacional não foi um experimento rigoroso, mas é o mais abrangente até agora a analisar o medicamento, usado sozinho ou acompanhado do antibiótico azitromicina, contra a Covid-19.
Cerca de 28% dos pacientes que receberam hidroxicloroquina mais o tratamento normal morreram, enquanto as mortes foram de 11% entre aqueles que apenas receberam o tratamento usual. Além disso, cerca de 22% daqueles que receberam hidroxicloroquina e também azitromicina morreram, mas a diferença entre esse grupo e aquele que recebeu tratamento padrão não foi considerada grande o suficiente para descartar outros fatores que podem ter influenciado.
A pesquisa foi postada on-line pelos pesquisadores e submetida para publicação no ao New England Journal of Medicine, mas não foi até agora revisada por outros cientistas. Ela foi financiada por bolsas do Instituto Nacional de Saúde e da Universidade da Virgínia.
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