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Coronavirus
- Publicada em 20 de Abril de 2020 às 16:53Leite diz que isolamento deve salvar 300 vidas no RS até o final de abril
Caso não houvesse distanciamento, Estado teria 354 mortes por Covid-19 até 30 de abril, segundo Leite
/REPRODUÇÃO/JC
Diego Nuñez
Segundo o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), as medidas de restrições ao comércio e a adesão à recomendação de isolamento ou distanciamento social devem garantir que 300 vidas gaúchas sejam salvas até o final de abril.
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Segundo o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), as medidas de restrições ao comércio e a adesão à recomendação de isolamento ou distanciamento social devem garantir que 300 vidas gaúchas sejam salvas até o final de abril.
Leite apresentou estatísticas e estimativas elaboradas pela equipe técnica do governo a partir de dados adquiridos em pesquisa desenvolvida pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Segundo o cálculo, sem as medidas de mitigação e restrições, tanto para passado quanto para futuro, o Rio Grande do Sul perderia 354 vidas para o coronavírus até 30 de abril. Com as medidas de restrição adotadas até agora e com o percentual da população que respeita a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de distanciamento social, a previsão é que o número de mortes no Estado seja de 62 pessoas na mesma data.
Essa projeção tem se mostrado verossímil até agora. A primeira previsão feita utilizando este cálculo estimava que haveria 19 gaúchos mortos por Covid-19 até 14 de abril. O número real de óbitos era de 20 na data - uma diferença de 5%.
Além disso, o cálculo reflete a realidade se aplicado a outros países, como Estados Unidos e Alemanha, segundo Leite.
Os técnicos estimam 11% dos gaúchos respeitaram as recomendações de distanciamento entre 16 e 20 de março, 28% respeitaram nos dias de 20 e 21 de março e o indíce subiu para 40% entre 21 e 25 de março.
O ápice do isolamento no Estado foi nos dias entre 25 e 30 de março, quando 47% dos gaúchos se mantiveram confinados. A partir de 30 de março, o índice se estabilizou em 41%.
O mesmo cálculo ainda tentou prever estatísticas da gravidade dos casos, mas esse número ficou um pouco mais distante da realidade. Eram esperados 51 pacientes hospitalizados em leitos clínicos em 14 de abril, enquanto o número real foi de 30.
Também se previa que 48 pacientes estariam em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), enquanto 57 pessoas de fato se encontravam nesta condição em 14 de abril.
