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Coronavirus

- Publicada em 07 de Abril de 2020 às 03:00

Produção de implementos rodoviários interrompe expansão

Roberto Hunoff
A paralisação dos negócios causada pela pandemia da Covid-19 atingiu o setor produtor de implementos rodoviários, interrompendo o crescimento registrado no primeiro bimestre de 2020. De janeiro a março, foram emplacadas 25.351 unidades, recuo de 0,77% sobre igual período do ano passado.
A paralisação dos negócios causada pela pandemia da Covid-19 atingiu o setor produtor de implementos rodoviários, interrompendo o crescimento registrado no primeiro bimestre de 2020. De janeiro a março, foram emplacadas 25.351 unidades, recuo de 0,77% sobre igual período do ano passado.
O segmento de veículos rebocados, que completou sua recuperação em 2019, teve variação negativa. Nos primeiros três meses de 2020 foram emplacados 13.171 implementos, dentre reboques e semirreboques, em queda de 5,70%. Dos 14 modelos produzidos, seis apuraram recuos. Dentre eles, os mais vendidos, graneleiros e carga seca, com variação negativa de 26,6%. Basculante, o segundo modelo mais vendido, teve recuo de 3,7%. Crescimentos foram consolidados em linhas de volumes médios de emplacamentos, na ordem de 1,2 mil unidades, casos de carga geral, com 8,5%, e baús lonados, 22%. O maior incremento deu-se em silos, na ordem de 105%, mas foram apenas 37 unidades.
A linha de leves, de carroceria sobre chassis, por sua vez, apurou incremento de 5,2%, com total de 12 mil 180 unidades. Apenas modelos graneleiro e carga seca apresentaram recuo, de 20%. Produto de maior venda, os baús de alumínio e frigorificados, tiveram alta de 13%, para 5,5 mil unidades. Também avançaram as famílias de betoneiras, 72%; lonados, 50%; e tanques, 39%.
Na comparação mensal, março deste ano apurou recuo de 10% sobre o mesmo mês de 2019. Os emplacamentos da linha pesada diminuíram 19%, enquanto do segmento leve cresceram 2%.
A avaliação de Norberto Fabris, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, é de que os emplacamentos de abril deverão trazer com mais força os efeitos da queda no desempenho da economia causada pela pandemia. "Teremos um período difícil pela frente, mas as medidas para combater o vírus são necessárias e aceitamos as perdas materiais ao invés da perda de vidas."
 
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