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Coronavirus

- Publicada em 07 de Abril de 2020 às 11:20

Grupo multidisciplinar confecciona EPI's para hospitais de Porto Alegre

Henrique Knorst (d) e Marcelo Mendes (e), voluntários do projeto, recebem doações de TNT

Henrique Knorst (d) e Marcelo Mendes (e), voluntários do projeto, recebem doações de TNT


PROJETO TRAMA/DIVULGAÇÃO/JC
Fernanda Soprana
Atualizada às 12h30min
Atualizada às 12h30min
Um grupo de designers, costureiros e profissionais da saúde de Porto Alegre se uniu para confeccionar voluntariamente equipamentos de proteção individual (EPI’s) para os hospitais da capital. O objetivo do Projeto Trama é trabalhar com demandas pontuais para entregar os itens o mais rápido possível, ajudando no combate ao coronavírus.
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As professoras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) Cínthia Kulpa e Carla ten Caten, junto ao sócio-proprietário da Print Up 3D Henrique Knorst (foto, à direita), encabeçam o projeto. Ao participar do Brothers In Arms, ação que utiliza a tecnologia de impressoras 3D para produzir protetores faciais, o trio teve a ideia para o Projeto Trama.
Cínthia explica que uma médica anestesista do Hospital de Clínicas entrou em contato para pedir um capuz, um tipo de touca de proteção, para obter uma segurança maior ao lidar com pacientes infectados pela Covid-19. Por causa de outras demandas, ela não conseguiu ser atendida imediatamente. Assim, as duas professoras e Knorst decidiram criar um grupo menor para atender a esta demanda específica.
Até o momento, 32 pessoas participam do projeto, que teve início há pouco mais de uma semana. “O grupo é praticamente todo feminino. Em grande maioria é composto por professoras ou voluntárias de costura. Boa parte também é do grupo de risco, que não podem sair de casa mas queria fazer alguma coisa para ajudar”, diz Knorst.
O grupo recebeu demandas de capuzes para o Hospital de Clínicas, o Hospital Conceição e o Hospital Centenário. “O capuz é um item não obrigatório para aumentar a proteção individual. Protege toda a região da cabeça e o pescoço. No Brasil, é uma inovação para os hospitais”, explica Knorst. O item é descartável, mas o administrador afirma que o tecido que o compõe (TNT) pode ser lavado uma vez antes de descaracterizar a trama.
Segundo Knorst, é necessário um respaldo técnico e regulamentação a partir das regras da Anvisa. Assim, entram os voluntários da área médica para opinar no processo criativo.
“Para os primeiros modelos, recebemos feedback de pessoas da saúde. Precisamos unir o design do produto, pensando nas especificações da Anvisa e no funcionamento para que não tenha risco de contaminação do profissional ao retirar o capuz”, explica.
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Projeto Trama precisa de voluntários e doações para a compra de materiais, como TNT e aviamentos. Foto: Projeto Trama/Divulgação
Knorst diz que enquanto a primeira demanda não acaba, não há intenção de iniciar outra. “Temos outros pedidos, mas queremos finalizar o produto em um espaço de tempo muito curto. O processo é idealizar, prototipar para depois ser validado para poder entrar na fabricação e começar a rodar. Precisamos ser muito articulados para entregar o pedido em uma ou duas semanas”, explica.
Por causa disso, Cínthia diz que a necessidade por voluntários é grande. “Não precisa ter um excelente domínio de costura. Tendo uma máquina em casa e conhecimento básico é possível participar”, explica a coordenadora. Interessados em participar do Projeto Trama podem entrar em contato com Henrique Knorst pelo número (51) 99612-7675 no WhatsApp.
Além de mão de obra, também são necessárias doações de linhas, elásticos e tecido TNT. “O TNT precisa ter uma gramatura mínima de 40. Para a confecção de máscaras, precisamos do TNT SMS, que é específico para uso hospitalar”, diz Knorst.
Também é possível fazer doações financeiras para a compra de materiais. O fundo estará disponível para depósito a partir desta terça-feira (7). 
Dados para depósito:
Banco do Brasil - Agência: 3798-2
Conta: 301.456-8
Fundação Empresa Escola de Engenharia UFRGS
CNPJ: 02.475.386/0001-13
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