Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Varejo

- Publicada em 04 de Abril de 2020 às 09:58

Vendas do comércio gaúcho caem 43% com o coronavírus

Decreto do governo determinou o fechamento do comércio em todo o Rio Grande do Sul

Decreto do governo determinou o fechamento do comércio em todo o Rio Grande do Sul


MICHEL CORVELLO/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Devido aos impactos da pandemia de coronavírus, o Rio Grande do Sul registrou quedas expressivas nas vendas de varejo, que chegaram a 43%. A indústria teve recuo de 35%, e o atacado, de 17%, no período entre 21 e 27 de março, quando comparadas com o período equivalente do ano passado. Os dados foram publicados pela Receita Estadual, com base em emissão de notas fiscais.
Devido aos impactos da pandemia de coronavírus, o Rio Grande do Sul registrou quedas expressivas nas vendas de varejo, que chegaram a 43%. A indústria teve recuo de 35%, e o atacado, de 17%, no período entre 21 e 27 de março, quando comparadas com o período equivalente do ano passado. Os dados foram publicados pela Receita Estadual, com base em emissão de notas fiscais.
{'nm_midia_inter_thumb1':'', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5c6f03d777ac4', 'cd_midia':8634598, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/gif/2019/02/21/banner_whatsapp_280x50px_branco-8634598.gif', 'ds_midia': 'WhatsApp Conteúdo Link', 'ds_midia_credi': 'Thiago Machado / Arte JC', 'ds_midia_titlo': 'WhatsApp Conteúdo Link', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '280', 'cd_midia_h': '50', 'align': 'Center'}
Decreto do governador Eduardo Leite determinou esta semana o fechamento do comércio para conter a disseminação de covid-19.
Na semana anterior, entre 16 e 20 de março, as atividades apresentaram incremento de vendas, o que pode ter sido motivado por provável antecipação de compras devido às medidas de quarentena adotadas pelo governo do Estado. Esses dados de evolução das vendas estão sendo monitorados para identificar se esse será o patamar de estabilização nas próximas semanas.
Os dados fazem parte de uma análise do impacto do Covid-19 com base em informações fiscais extraídas dos sistemas de inteligência da instituição, sobretudo dos documentos fiscais eletrônicos.
{'nm_midia_inter_thumb1':'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2020/04/04/206x137/1_boletim_receita_rs_impacto_covid_19-9030314.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5e887e1862520', 'cd_midia':9030314, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2020/04/04/boletim_receita_rs_impacto_covid_19-9030314.jpg', 'ds_midia': 'ARTE RECEITA ESTADUAL', 'ds_midia_credi': 'RECEITA ESTADUAL/DIVULGAÇÃO/JC', 'ds_midia_titlo': 'ARTE RECEITA ESTADUAL', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '800', 'cd_midia_h': '450', 'align': 'Left'}
O objetivo do relatório, que será disponibilizado semanalmente nos portais da Secretaria da Fazenda e no Receita Dados (portal de transparência da Receita Estadual), é avaliar como a chegada do novo coronavírus está impactando os principais setores da economia do Estado.
A análise compreende o período entre as primeiras medidas de quarentena adotadas pelo governo, no dia 16 de março, e 27 de março. São analisados a evolução da emissão de notas eletrônicas, as vendas e o preço médio dos combustíveis, o comportamento das vendas dos demais produtos e é apresentada uma visão do desempenho por tipo de atividade (indústria, atacado e varejo) e por setor industrial.
“Inicialmente verificamos um leve crescimento nas vendas, impulsionado por grupos pontuais do varejo, como medicamentos, higiene e alimentos. No entanto, esse aumento já foi superado com folga pelas quedas bruscas contabilizadas a partir da semana seguinte, com destaque para combustíveis, eletrônicos, vestuário e móveis”, destaca Ricardo Neves Pereira, subsecretário da Receita Estadual.
Os dados mostram que, embora todos os setores tenham sido afetados, o impacto variou de acordo com o segmento. “Os dados publicados pela Receita Estadual são fundamentais para garantir transparência neste momento atípico, mas também para robustecer o processo de tomada de decisão do governo, visando proteger a saúde dos cidadãos gaúchos e minimizar os efeitos econômicos para o setor público, para o setor privado e para os trabalhadores”, avalia Ricardo Neves.

DESTAQUES

Desempenho por tipo de atividade

Embora as três atividades (indústria, atacado e varejo) tenham experimentado aumento na primeira semana, o que pode ser motivado por provável antecipação de compras, o período entre 21 e 27 de março registra quedas expressivas, com varejo e indústria com redução de 43% e 35%, seguidos pelo atacado, cujas vendas caíram 17%. Esses dados de evolução das vendas estão sendo monitorados para identificar se esse será o patamar de estabilização nas próximas semanas.

Desempenho por setor industrial

O desempenho dos setores industriais registra expansão em segmentos relacionados com consumo básico e higiene, embora já apresentem tendência de queda. Em segmentos relacionados à produção de bens de capital ocorreram reduções intermediárias no período, com atividades ainda não tão impactadas quanto as diretamente relacionadas ao consumo final. Os bens duráveis e semiduráveis, que têm impacto significativo na arrecadação, como o setor coureiro-calçadista, registram quedas significativas em seus volumes de venda, com ampliação na última semana.

Vendas de produtos (exceto combustíveis e energia elétrica)

Na primeira semana, em relação a período equivalente do ano passado, houve crescimento nas vendas de alguns produtos, como medicamentos, materiais hospitalares, higiene e alimentos. As vendas de eletroeletrônicos, vestuário e calçados, por exemplo, registraram quedas expressivas no período.

Preço médio dos combustíveis

Este é um novo dado que passou a ser publicado no Receita Dados. Refletindo a conjuntura internacional do petróleo, os preços médios apresentaram queda no período recente. A gasolina comum, por exemplo, que chegou a atingir R$ 4,79 no final de janeiro, estava em R$ 4,62 no dia 16/3 e passou ao patamar de R$ 4,44 no dia 27/3, última data de análise do presente relatório.