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Coronavirus

- Publicada em 03 de Abril de 2020 às 18:49

Governo do RS e UFPel assinam convênio para realizar testagem de coronavírus por amostragem

Em videoconferência com o governador, o reitor Hallal detalhou os principais objetivos do estudo

Em videoconferência com o governador, o reitor Hallal detalhou os principais objetivos do estudo


Gustavo Mansur/Palácio Piratini/JC
A pesquisa que estimará o percentual da população gaúcha infectada pela Covid-19 deve começar na próxima semana. Durante a realização de uma videoconferência nesta sexta-feira (3), o governador Eduardo Leite (PSDB) disse que as amostragens epidemiológicas sequenciais serão coletadas com apoio de cinco universidades, em um esforço coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com o Estado. O convênio foi assinado nesta sexta.
A pesquisa que estimará o percentual da população gaúcha infectada pela Covid-19 deve começar na próxima semana. Durante a realização de uma videoconferência nesta sexta-feira (3), o governador Eduardo Leite (PSDB) disse que as amostragens epidemiológicas sequenciais serão coletadas com apoio de cinco universidades, em um esforço coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com o Estado. O convênio foi assinado nesta sexta.
De acordo com o tucano, a testagem vai ajudar a entender o perfil da população infectada e em quais regiões a prevalência é maior. Aliados a outros dados, como internação em hospitais em leitos clínicos ou de UTI, os resultados mostrarão a evolução do vírus para além da confirmação de casose. A partir do que for concluído, o governo poderá traçar políticas de distanciamento social e de reforço no atendimento hospitalar em regiões específicas.
Sob a coordenação do reitor da UFPel, Pedro Curi Hallal, o trabalho da epidemiologia da Covid-19 mobiliza um grupo de especialistas de outras quatro universidades federais no Estado – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e Universidade Federal do Pampa.
O Estado já recebeu os testes, que foram enviados para Pelotas. A partir daí, será iniciada a etapa de coleta e de aplicação dos questionários nas regiões previstas pelo estudo, de maneira simultânea. Cada universidade parceira supervisionará uma região pré-determinada. As equipes que farão a testagem já estão em treinamento.
Dos 48,9 mil testes disponibilizados pelo Ministério da Saúde ao Rio Grande do Sul, 20 mil destinam-se à pesquisa, que ganhou notoriedade nacional e será replicada em outros Estados. Os testes já foram validados e estão sendo enviados para Pelotas. A partir daí, começa a etapa de coleta e de aplicação dos questionários nas regiões previstas pelo estudo, de maneira simultânea.
Diante da impossibilidade material de testar a população em geral (atualmente os diagnósticos são realizados em casos de internação), o estudo de prevalência da doença é um mecanismo seguro para estimar o percentual de infectados a partir de testes em pessoas selecionadas. Os resultados de cada leva de 4,5 mil entrevistas serão publicados em tempo real, em um prazo de até 48 horas, e divulgados à sociedade.
O estudo é viabilizado com apoio da iniciativa privada. Da capital, há investimento da Unimed Porto Alegre e do Instituto Cultural Floresta. O Instituto Serrapilheira, do Rio de Janeiro, também contribuiu.

Pesquisa acontecerá em oito regiões do Estado

A partir de critérios do perfil populacional (IBGE), a pesquisa de campo ocorrerá em oito regiões intermediárias: Caxias do Sul, Grande Porto Alegre, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Santa Cruz do Sul/Lajeado, Santa Maria e Uruguaiana, com a realização de 18 mil testes, divididos em quatro rodadas a serem implementadas com intervalo de duas semanas, com coletas nas residências. A cada etapa, novas pessoas serão diagnosticadas.
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