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Coronavirus

- Publicada em 03 de Abril de 2020 às 18:43

Serviço solidário em saúde mental atende comunidade e profissionais da saúde

Serviço é destinado a profissionais da saúde na linha de frente do coronavírus e população em geral

Serviço é destinado a profissionais da saúde na linha de frente do coronavírus e população em geral


UNIVATES/DIVULGAÇÃO/JC
Fernanda Crancio
Para ajudar os gaúchos a lidarem com o impacto da nova realidade social com a disseminação do coronavírus, uma ação conjunta de 12 instituições ligadas ao atendimento em saúde mental na Capital criou o Atendimento Solidário em Saúde Mental Covid-19, que oferece atendimento por telefone ou online a profissionais da saúde que atuam na linha de frente da doença e para a comunidade em geral.
Para ajudar os gaúchos a lidarem com o impacto da nova realidade social com a disseminação do coronavírus, uma ação conjunta de 12 instituições ligadas ao atendimento em saúde mental na Capital criou o Atendimento Solidário em Saúde Mental Covid-19, que oferece atendimento por telefone ou online a profissionais da saúde que atuam na linha de frente da doença e para a comunidade em geral.
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Por meio de cadastro no link do projeto, o paciente recebe ligação de um dos profissionais voluntários e conversa remotamente sobre suas angústias frente à pandemia. “Nossa primeira intenção é escutativa, a segunda é de teleorientação e monitoramento dos casos. Se for necessário, propomos mais conversas e encaminhamento a um profissional”, explica Lucas Spanemberg, psiquiatra do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) e diretor tesoureiro da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul (APRS).
O serviço é totalmente voluntário e a média de cada atendimento varia de 20 a 30 minutos, podendo ser agendadas novas conversas. Desde o dia 23 de março, quando a ação foi iniciada, 300 pessoas já foram beneficiadas. Do total de atendimentos prestados, 86% foram realizados por telefone. Os demais via chat, videochamadas e teleconferência. “Nem todos os pacientes se sentem confortáveis no atendimento digital e o processo de resistência em alguns, principalmente idosos, faz com que se sintam desconfortáveis em prosseguir e abandonem o projeto”, relata o psiquiatra.
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Atualmente, 800 voluntários entre psiquiatras e psicólogos atendem à demanda do serviço, procurado principalmente por mulheres (75% dos atendimentos). Nos próximos dias será estendido o atendimento também a crianças, adolescentes e pais, para ajudá-los a lidar com o atual momento. “Nos primeiros dias o atendimento foi muito intenso. Essa procura nos fez criar um braço de atendimento a crianças, adolescentes e para orientar os pais. Estamos agregando outros colegas nessa iniciativa e estudando também outras segmentações de público para atendimento”, comenta o médico.
Como reflexo da pandemia, a demanda por serviços de saúde mental tem aumentado e tanto profissionais quanto pacientes estão se adequando ao novo momento, no qual os atendimentos remotos e telefônicos são alternativas em tempos de covid-19.
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