Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Coronavirus

- Publicada em 03 de Abril de 2020 às 03:00

Farroupilha pretende reabrir comércio no dia 6 de abril

Roberto Hunoff
O Comitê de Atenção ao Coronavírus definiu que Farroupilha adotará o isolamento humanitário a partir da segunda-feira (6). O modelo mantém o afastamento dos grupos de risco, mas permite a reativação das atividades econômicas pelo restante da população, respeitando as orientações da saúde. As escolas permanecem com aulas suspensas até o final de abril, em função de as crianças serem consideradas potenciais vetores do vírus. O coordenador de Comunicação da prefeitura e do Comitê de Atenção ao Coronavírus, Tiago Ilha, informou que o decreto está sendo construído com as entidades e deverá vigorar a partir de segunda-feira. "Será um decreto rígido e restritivo, garantindo total segurança à população", reiterou.
O Comitê de Atenção ao Coronavírus definiu que Farroupilha adotará o isolamento humanitário a partir da segunda-feira (6). O modelo mantém o afastamento dos grupos de risco, mas permite a reativação das atividades econômicas pelo restante da população, respeitando as orientações da saúde. As escolas permanecem com aulas suspensas até o final de abril, em função de as crianças serem consideradas potenciais vetores do vírus. O coordenador de Comunicação da prefeitura e do Comitê de Atenção ao Coronavírus, Tiago Ilha, informou que o decreto está sendo construído com as entidades e deverá vigorar a partir de segunda-feira. "Será um decreto rígido e restritivo, garantindo total segurança à população", reiterou.
A Secretaria Municipal de Saúde e entidades representativas do comércio discutiram as normas para abertura do comércio nesta quinta. O grupo finalizará o documento com as medidas preventivas ao contágio da Covid-19 para embasar novo decreto municipal. Após publicação do documento, uma equipe de fiscalização com 60 funcionários visitará o comércios, indústrias e serviços para averiguar o cumprimento de medidas preventivas.
Algumas medidas já são conhecidas. Para funcionar, os estabelecimentos terão de respeitar a limitação da quantidade de clientes e atendentes, de acordo com o tamanho do imóvel para evitar aglomerações. Outra medida é a rotatividade dos funcionários que trabalham em cada dia. O setor de serviços também está autorizado a funcionar, desde que os atendentes usem equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscara, luvas e, em alguns casos, avental. As indústrias terão de reduzir em 30% o número de funcionários e respeitar a distância mínima de um metro entre eles no caso de uso de EPIs ou de dois metros sem a proteção.
Em manifestações a órgãos de imprensa de Farroupilha, nesta quinta-feira, lideranças manifestaram apoio à decisão do prefeito. Para o presidente da subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Maurício Bianchi, o governador Eduardo Leite tomou uma decisão equivocada, usando como argumento afirmação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Melo, de que a saúde, conforme a Constituição, é uma competência concorrente, ou seja, que municípios, estados e União podem regular. Também comentou que, para derrubar o decreto de Farroupilha, o Estado terá de judicializar a questão. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Juliano Tofolo, defendeu o equilíbrio entre as partes. Sérgio Rossi, do Sindilojas, destacou ser necessário o retorno do comércio, com equilíbrio e os cuidados possíveis.
Já a presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio, Cristiane Colombo, ressaltou que entende a fragilização da economia, mas defende que a saúde e a vida dos trabalhadores estão acima de interesses econômicos. "Quem é que vai assinar um termo de responsabilidade se algum trabalhador se infectar com o coronavírus?", questionou. Profissionais da área da saúde manifestaram apoio à proposta do Estado em suspender as atividades até a metade de abril.
A cidade tem 15 casos sob investigação, dos quais 12 são referentes a profissionais da área da saúde. Há, somente, um caso confirmado e 13 descartados. O paciente com caso confirmado já completou 14 dias do diagnóstico e será encaminhado a atendimento médico para realizar exames. Se o resultado for negativo, passará a ser contabilizado como caso curado.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO