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Coronavirus

- Publicada em 30 de Março de 2020 às 03:00

Estudantes poderão remarcar intercâmbio gratuitamente

Reischl prevê alta da procura no final do segundo semestre por conta da demanda represada

Reischl prevê alta da procura no final do segundo semestre por conta da demanda represada


EGALI/DIVULGAÇÃO/JC
Sete redes de agências de intercâmbio que fazem parte da Associação Brasileira das Empresas Especialistas em Intercâmbio para Oceania, Abraseeio, estão remarcando cursos no exterior e hospedagem sem custos adicionais para estudantes brasileiros que estão impactados durante o período de pandemia. Os intercambistas terão um período de até dois anos da data inicial do embarque para usufruir dos pacotes comprados. O acordo coletivo foi firmado entre as redes de agências, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e o Ministério Público Federal.
Sete redes de agências de intercâmbio que fazem parte da Associação Brasileira das Empresas Especialistas em Intercâmbio para Oceania, Abraseeio, estão remarcando cursos no exterior e hospedagem sem custos adicionais para estudantes brasileiros que estão impactados durante o período de pandemia. Os intercambistas terão um período de até dois anos da data inicial do embarque para usufruir dos pacotes comprados. O acordo coletivo foi firmado entre as redes de agências, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e o Ministério Público Federal.
As empresas que firmaram o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) foram AC - Australian Center, CI - Central do Intercâmbio, Egali Intercâmbio, Hello Study, Information Planet, STB - Student Travel Bureau e World Study. Segundo o presidente da Abraseeio, Guilherme Reischl, este é um esforço coletivo que as redes de agências de empresas do setor estão fazendo para tranquilizar todas as famílias neste período. "Estamos atuando com total transparência. Entendemos que este é um momento de exceção e que vai passar. Nem as companhias, nem os intercambistas desejaram isso. Por isso, devemos chegar a um equilíbrio", reforça Reischl.
O empenho da Abraseeio também está voltado para dar segurança aos intercambistas que optaram em permanecer em quarentena nos países onde foram estudar. "Estamos buscando que os alunos tenham reposição das aulas nas escolas e acesso ao seguro-saúde, mesmo com a pandemia, pois esse tipo de problema não está previsto nos contratos", explica o presidente da Abraseeio. Segundo ele, as companhias aéreas também estão flexibilizando a remarcação das passagens. Outra iniciativa da entidade é a atuação junto aos governos destes países para estender os prazos dos vistos. "A Irlanda e a Nova Zelândia entenderam a situação e estenderam os períodos", diz Reischl. Segundo os dados da Abraseeio, cerca de 15 mil estudantes brasileiros que estavam no exterior foram repatriados ao longo do mês de março.
O dirigente acredita que haverá alta da procura por intercâmbios no final do segundo semestre deste ano por conta da demanda represada. A visão otimista, apesar da epidemia, vem da convicção de que intercâmbio passou a ser um projeto de médio prazo e que se tornou essencial para quem pretende investir em sua carreira. "Atualmente, intercâmbio é parte da formação profissional. É um investimento na carreira e integra o projeto de vida das pessoas que podem adiar, mas dificilmente vão desistir desse sonho", diz Reischl.
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