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Coronavirus

- Publicada em 20 de Março de 2020 às 03:00

Apps de entrega se adaptam a efeitos do coronavírus

Companhias estimulam ações que reduzam proximidade com cliente

Companhias estimulam ações que reduzam proximidade com cliente


/LUIZA PRADO/JC
Se, por um lado, a reclusão que a propagação do coronavírus tem causado na sociedade pode fazer com que aumente os pedidos de entrega de comida em domicílio, por outro, também é preciso manter cuidados na hora de receber as encomendas. Os aplicativos de delivery iFood, Rappi e Uber Eats estão adotando estratégias para reduzir o contato entre os clientes e quem está fazendo esse tipo de serviço.
Se, por um lado, a reclusão que a propagação do coronavírus tem causado na sociedade pode fazer com que aumente os pedidos de entrega de comida em domicílio, por outro, também é preciso manter cuidados na hora de receber as encomendas. Os aplicativos de delivery iFood, Rappi e Uber Eats estão adotando estratégias para reduzir o contato entre os clientes e quem está fazendo esse tipo de serviço.
O iFood é uma das companhias que já está testando entregas com menor proximidade entre as pessoas, onde o usuário pode combinar com o entregador via chat onde deixar o seu pedido. Em breve, segundo a assessoria de imprensa, o grupo anunciará outras ações para realizar as entregas sem contato. A empresa também está realizando comunicações educacionais e outras iniciativas para entregadores, restaurantes, colaboradores e consumidores. Para os parceiros independentes, o iFood criou um fundo solidário no valor de R$ 1 milhão para dar suporte àqueles que necessitem permanecer em quarentena. Os detalhes sobre o fundo solidário serão definidos e anunciados em curto prazo. A orientação ao entregador que tenha suspeita ou confirmação do coronavírus é que siga todas as recomendações de saúde transmitidas pelos órgãos públicos e, assim que possível, comunique a empresa pelos canais de atendimento.
O grupo iniciou revezamento de colaboradores nas suas sedes e adotou um modelo de home office total para todos os seus escritórios. Reuniões internas e com fornecedores deverão ser realizadas por videoconferências. A empresa entende que ainda é prematuro para dimensionar o impacto do coronavírus no mercado de food delivery brasileiro. Também segundo a assessoria de imprensa da companhia, é importante lembrar que, de acordo com autoridades globais, não há relatos de que o coronavírus possa ser transmitido por alimentos. Já a Rappi diz que adotou vários procedimentos preventivos. O primeiro foi incentivar a opção de pagamento via aplicativo, para que exista a menor proximidade possível. Essa alternativa é viável por meio da opção "entrega sem contato", em que os entregadores podem deixar o pedido na porta do cliente e se afastar por dois metros para evitar ficar perto da pessoa. Além disso, a empresa está disponibilizando álcool em gel para os entregadores. A Uber Eats também permite ao cliente a possibilidade de deixar uma instrução no app da empresa para pedir ao entregador que deixe o pedido na porta.
 
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