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Coronavirus

- Publicada em 19 de Março de 2020 às 03:00

Afagro denuncia superlotação em inspetorias veterinárias

A Associação dois Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (Afagro) relatou ontem que, enquanto autoridades ligadas à área da saúde tomam providências para conter a disseminação do coronavírus e amenizar os impactos, a Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul mantém o atendimento presencial nas 250 inspetorias de defesa agropecuária no interior do Estado. Isto porque na segunda-feira (16), mesma data em que a recomendação passou a ser o isolamento social, iniciou também a campanha de vacinação contra a febre aftosa, antecipada em função de uma possível evolução do status sanitário, condição que abrirá novos mercados.
A Associação dois Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (Afagro) relatou ontem que, enquanto autoridades ligadas à área da saúde tomam providências para conter a disseminação do coronavírus e amenizar os impactos, a Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul mantém o atendimento presencial nas 250 inspetorias de defesa agropecuária no interior do Estado. Isto porque na segunda-feira (16), mesma data em que a recomendação passou a ser o isolamento social, iniciou também a campanha de vacinação contra a febre aftosa, antecipada em função de uma possível evolução do status sanitário, condição que abrirá novos mercados.
Tradicionalmente, em época de vacinação, a inspetoria de defesa agropecuária é um dos pontos de maior aglomeração nos municípios. Considerando que o agravamento da situação em relação ao coronavírus coincidiu com o início da campanha, a Afagro alerta que manter as portas das inspetorias abertas para atender a demanda em relação à aftosa é um contrassenso que coloca em risco a saúde e a vida dos servidores.
Na terça-feira (17), a diretoria da Afagro buscou, sem sucesso, informações sobre medidas preventivas junto ao gabinete do secretário Covatti Filho e também junto às chefias. Isto porque a entidade recebeu muitas informações, vindas do interior, sobre a concentração de pessoas nas inspetorias.
Conforme divulgado pela imprensa nesta quarta-feira (18/3), o titular da pasta garantiu que o coronavírus não afetará a campanha da vacinação contra a febre aftosa. Tal declaração demonstra que a preocupação primeira é atender aos interesses econômicos do Estado. "A situação como está vai totalmente na contramão do que recomenda a OMS. Por isso, estamos pedindo a suspensão temporária da vacinação", afirma Pablo Fagundes Ataíde, presidente da Afagro.
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