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Coronavirus

- Publicada em 16 de Março de 2020 às 21:27

Caem viagens de ônibus devido ao coronavírus

Frequência dos ônibus pode ser alterada com queda da demanda

Frequência dos ônibus pode ser alterada com queda da demanda


/LUIZA PRADO/JC
Jefferson Klein
Como diversos setores da economia, o transporte intermunicipal e de longa distância por ônibus no Rio Grande do Sul também foi afetado pelo coronavírus. O presidente da Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio Grande do Sul (Fetergs), Pedro Teixeira, destaca que o impacto maior passou a ser sentido no começo desta semana. O cálculo do dirigente é de que a demanda tenha caído aproximadamente 15%. Ele admite que esse percentual pode aumentar, conforme mais eventos venham a ser cancelados devido ao vírus.
Como diversos setores da economia, o transporte intermunicipal e de longa distância por ônibus no Rio Grande do Sul também foi afetado pelo coronavírus. O presidente da Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio Grande do Sul (Fetergs), Pedro Teixeira, destaca que o impacto maior passou a ser sentido no começo desta semana. O cálculo do dirigente é de que a demanda tenha caído aproximadamente 15%. Ele admite que esse percentual pode aumentar, conforme mais eventos venham a ser cancelados devido ao vírus.
O dirigente argumenta que muitas agendas foram suspensas devido à preocupação quanto à expansão da doença e esse fator diminuiu a movimentação de passageiros. Teixeira afirma que as empresas do setor estão seguindo as sugestões do Ministério da Saúde, intensificando a higienização das frotas de ônibus ao final de cada viagem, inclusive fazendo limpezas no meio do percurso, quando o trajeto é muito longo, assim como um cuidado extra com o ar-condicionado. A Fetergs também recomendou que as companhias disponibilizem álcool em gel e máscaras para os usuários que desejarem. Teixeira enfatiza que essas medidas estão sendo tomadas para minimizar a exposição dentro dos veículos.
O presidente da Fetergs adianta que, caso caia muito a demanda de passageiros, poderá haver uma racionalização de serviços, reduzindo a frequência dos horários dos ônibus. Porém ele ressalta que não haverá desatendimento de qualquer município. Sobre a perspectiva da procura por ônibus no feriado da Páscoa, o executivo argumenta que é difícil fazer qualquer projeção neste momento, mas espera que até a data a situação já tenha um cenário mais favorável. O presidente da Fetergs salienta que a diminuição do número de usuários impactará o caixa das empresas, e uma forma para amenizar esse prejuízo seria o governo atenuar a carga tributária do segmento para compensar a perda de receita e não afetar a saúde financeira das companhias.
Outro segmento vinculado ao de transportes e que está sofrendo consequências com o coronavírus é o de combustíveis. O presidente do Sulpetro, João Carlos Dal'Aqua, atesta que, nesta semana, os postos também perceberam a redução do trânsito e, por consequência, do abastecimento de automóveis. No entanto, o dirigente enfatiza que ainda não é possível mensurar essa queda.
Ele argumenta que, com as escolas e faculdades fechando, a circulação de pessoas e carros será menor. Outra dificuldade é verificada nas regiões próximas às fronteiras do Estado com a Argentina e o Uruguai. "No Chuí, tem posto que está aberto para manutenção, praticamente para não fechar", aponta. Por outro lado, Dal'Aqua diz que novos clientes podem surgir dessa situação com o vírus, como usuários de aplicativos de transporte ou ônibus que optem por utilizar seus próprios carros. Contudo, mesmo esses fenômenos somados à eventual baixa do preço da gasolina acompanhando um menor custo do petróleo, não serão suficientes para reverter os impactos nos revendedores com o coronavírus.
Quanto a cuidados com os funcionários, Dal'Aqua recorda que os colaboradores devem lavar constantemente as mãos e usar o álcool em gel. O dirigente revela que o Sulpetro está discutindo com o sindicato dos trabalhadores a redução do número de pessoal nos postos através de antecipação de férias ou do aproveitamento de banco de horas. "Isso significa a manutenção de empregos, é uma travada enorme da economia que vamos ter que saber como lidar", frisa o dirigente.
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