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Construção Civil

- Publicada em 22 de Outubro de 2021 às 16:13

Clientes buscam espaços maiores e próximos da natureza

Apartamentos mais afastados das áreas centrais e arejados caíram no gosto dos compradores

Apartamentos mais afastados das áreas centrais e arejados caíram no gosto dos compradores


ARQUIVO PESSOAL/divulgação/jc
Nícolas Pasinato
Outro comportamento influenciado pelo período da pandemia foi a procura por lugares mais afastados dos centros urbanos. A motivação costuma ser a procura por ambientes mais tranquilos e o contato mais próximo com a natureza. Ao menos, era o que estava procurando a jornalista Vitória Famer, quando decidiu deixar uma área central de Porto Alegre em direção à Zona Sul da Capital, no bairro Tristeza.
Outro comportamento influenciado pelo período da pandemia foi a procura por lugares mais afastados dos centros urbanos. A motivação costuma ser a procura por ambientes mais tranquilos e o contato mais próximo com a natureza. Ao menos, era o que estava procurando a jornalista Vitória Famer, quando decidiu deixar uma área central de Porto Alegre em direção à Zona Sul da Capital, no bairro Tristeza.
"Já tinha a ideia de morar sozinha há bastante tempo e estava a procura de alguns lugares para alugar. Com a pandemia, isso se uniu ao desejo de encontrar um apartamento que fosse mais próximo do verde, porque morei muitos anos no interior, onde tinha contato com a natureza diariamente. Estava com essa saudade", conta.
O fato de ser autônoma e trabalhar no sistema home office contribuiu para se sentir mais segura sobre a escolha do imóvel. "Se trabalhasse em uma região mais central, teria mais dificuldades. Hoje, são poucas as vezes que preciso percorrer uma distância maior em função do trabalho", diz.
Os benefícios que vem experimentando com o novo local compensado qualquer possível dificuldade que possa encontrar. "Tenho a liberdade de pegar a bicicleta, respirar um ar puro, pedalar, suar a camiseta, gastar energia. É como se eu tivesse me energizando. Essa é a sensação que tenho de morar aqui", declara.
Segundo a especialista do FGV IBRE, Ana Maria Castelo, uma das grandes questões que se impõe no momento para o mercado imobiliário é o que de tendência do comportamento do consumidor surgida durante o período da pandemia deve se manter nos próximos meses. "Ainda não sabemos, por exemplo, se a maior parte da população seguirá no sistema home office, adotará o formato híbrido ou simplesmente retornará aos escritórios", indaga.
O professor da Pucrs Felipe Brasil Viegas afirma que moradias com gabinetes ou espaços para estudos vêm mesmo chamando a atenção no mercado. "O litoral norte do Rio Grande do Sul - segundo testemunhos de empresários do setor e gestores públicos - tiveram incremento de população fixa, optando pelo benefício de casas e apartamentos mais amplos, antes vinculados apenas ao lazer de verão", exemplifica.
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