Wolens aumenta participação no Moinhos de Vento

A incorporadora Wolens, que já desenvolvia um projeto imobiliário de grande porte no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, decidiu elevar o aporte de recursos no local. Inicialmente, era previsto o investimento de cerca de R$ 150 milhões em quatro empreendimentos que envolvem os segmentos residencial e comercial, porém a aquisição de um quinto terreno, na Rua Marquês do Herval, número 670, fez com que essa estimativa subisse agora para R$ 190 milhões.

Uma das edificações já está em construção e as outras quatro iniciativas possuem áreas com projetos em desenvolvimento. O sócio da Wolens Daniel Goldsztein informa que os prédios somarão um total de 110 unidades. A ação mais adiantada é o edifício Luciana 250, na rua Luciana de Abreu, que se encontra em obras e deverá ser concluído do início do próximo ano. Além das ruas Luciana de Abreu e Marquês do Herval, as áreas que sediarão os outros empreendimentos ficam situadas na esquina da rua Tobias da Silva com a Quintino Bocaíuva, na Barão de Santo Ângelo, e na Padre Chagas, em um espaço onde atualmente opera um estacionamento. Este empreendimento ficará numa das esquinas mais valorizadas da Capital, com a rua Fernando Gomes, onde diversos casarões tinham atividades gastronômicas.

Goldsztein comenta que a altura dos prédios ficará por volta de 13 andares, não fugindo muito desse patamar, até porque existem limitações impostas pelo plano diretor do município. O empresário adianta que a empresa está avaliando a aquisição de mais dois ou três terrenos no Moinhos de Vento que, confirmando a compra, poderia dobrar o investimento da companhia no bairro.

As novas edificações terão imóveis de 90 metros quadrados até 387 metros quadrados, com valores a partir de R$ 1,2 milhão. Quanto à finalização, o sócio da Wolens argumenta que o cronograma dependerá da liberação da prefeitura da Capital. "Mas, da liberação até a entrega das unidades, levará em torno de dois anos e meio", prevê.

Quanto aos impactos do coronavírus no setor da construção civil, Goldsztein argumenta que, como os investimentos são de longo prazo, os efeitos da pandemia são amenizados. Assim como o Moinhos de Vento, outra região de Porto Alegre que desperta o interesse da Wolens é o Menino Deus. A empresa lançou recentemente nesse bairro o empreendimento Pátio Costa, com um VGV de aproximadamente R$ 80 milhões.