Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
Porto-alegrenses estão mais otimistas sobre o futuro
Pesquisadora e professora, Liliane Rodhe é a responsável pela interpretação dos dados
/LUIZA PRADO/JC
Mauro Belo Schneider
Uma das conclusões deste ano da pesquisa Os porto-alegrenses e o consumo, realizada desde 2009 especialmente para o caderno Dia do Comércio, do Jornal do Comércio, indica que os habitantes da Capital gaúcha estão mais otimistas sobre o futuro do Brasil. O percentual de pessoas que acham que a situação está melhorando chegou a 27%, superior a 2019 (21%) e a 2020 (16%), primeiro ano da pandemia, conforme a pesquisadora e professora Liliane Rohde.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
Uma das conclusões deste ano da pesquisa Os porto-alegrenses e o consumo, realizada desde 2009 especialmente para o caderno Dia do Comércio, do Jornal do Comércio, indica que os habitantes da Capital gaúcha estão mais otimistas sobre o futuro do Brasil. O percentual de pessoas que acham que a situação está melhorando chegou a 27%, superior a 2019 (21%) e a 2020 (16%), primeiro ano da pandemia, conforme a pesquisadora e professora Liliane Rohde.
O dado serve como instrumento estratégico para o varejo, já que esse sentimento não chegou ainda no dia a dia do empreendedor. "Essa confiança de que a situação do País vai se manter ou melhorar não se reflete em intenção de compra, que continua represada, talvez pelas inseguranças do trabalho, pela diminuição de renda e por outros fatores da pandemia. É possível, no entanto, que o varejo trabalhe para transformar essa melhoria da perspectiva futura em venda", interpreta Liliane.
O levantamento foi realizado de forma online, com 500 respondentes distribuídos pelas regiões de Porto Alegre. A margem de erro é de 4,4% para mais ou para menos e a de confiança é de 95%. Houve prevalência de mulheres, uma vez que, historicamente, as mesmas respondem mais às demandas de pesquisas.
"O papel é entender o que está acontecendo com os consumidores. Neste momento de tantas dificuldades, imprevisibilidade, mapeamos o que eles estão fazendo para que lojistas e empresários possam aplicar seus planejamentos", ressalta a professora.
Para Liliane, resultados referentes às redes sociais são, ao mesmo tempo, sinônimo de oportunidade e de ameaça. "É preocupante que houve significativo aumento das redes sociais como fonte de informação. Por outro lado, trata-se de um meio interessante para quem trabalha com marketing e divulgação de produtos", compara.
Existe uma intenção e demanda reprimida por shows, viagens e o hábito de jantar fora. O lazer e entretenimento ainda estão reprimidos, mas a pesquisa reforça que as pessoas têm vontade de aumentar a frequência dessas atividades. "É mais uma oportunidade de negócio para se aproveitar na retomada econômica."
> Acesse a pesquisa completa acessando o caderno Dia do Comércio. Clique aqui.