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Pesquisa

- Publicada em 16 de Julho de 2019 às 03:00

Entrevistados dão mais valor às compras presenciais

Ida às lojas também é vista como garantia em caso de necessidade de troca do produto

Ida às lojas também é vista como garantia em caso de necessidade de troca do produto


LUIZA PRADO/JC
Outro destaque do levantamento diz respeito às compras pela internet. De maneira geral, 85% dos entrevistados nos bairros de Porto Alegre costumam adquirir produtos de maneira presencial e apenas 15%, on-line. A possibilidade de poder experimentar o produto é destacada por 60% dos entrevistados que preferem as lojas físicas. Também houve quem apontou para a necessidade eventual de trocar o produto - 49,5% deles. Entre esses que compram de forma presencial, 19% ainda o fazem por entender que o preço é o mais importante.
Outro destaque do levantamento diz respeito às compras pela internet. De maneira geral, 85% dos entrevistados nos bairros de Porto Alegre costumam adquirir produtos de maneira presencial e apenas 15%, on-line. A possibilidade de poder experimentar o produto é destacada por 60% dos entrevistados que preferem as lojas físicas. Também houve quem apontou para a necessidade eventual de trocar o produto - 49,5% deles. Entre esses que compram de forma presencial, 19% ainda o fazem por entender que o preço é o mais importante.
A pesquisa da ESPM em parceria com o Jornal do Comércio avaliou, ainda, a aquisição de veículos e de aparelhos celulares. Em relação aos carros, o levantamento aponta que o porto-alegrense não tem o hábito de fazer trocas frequentes. Os índices permaneceram praticamente os mesmos em todas as classificações nos dois últimos anos.
Já na troca de celulares, o levantamento não foi comparativo, uma vez que o hábito foi avaliado pela primeira vez. A pesquisa apontou que os maiores índices estão entre os consumidores que costumam trocar de celular eventualmente (23%), seguidos pelos que compram de três em três anos (22%) e de dois em dois anos (20%).
Na avaliação sobre investimentos, observa-se que a maioria dos entrevistados (51%) não investe. Entre aqueles que reservam parte dos seus recursos, o número de pessoas que têm poupança apresentou uma pequena melhora com relação ao ano passado: de 37% para 41%. No entanto, ficou bem distante dos patamares de 2014, quando foi feito um registro de 60% dos que optavam por esse tipo de reserva. Entre os que mudaram o perfil de investimento, nota-se que 79% deles migraram para investimentos mais conservadores.
Os pesquisadores também avaliaram, dentro dos hábitos de compras, o número de pessoas que pensam em diminuir o consumo, índices que se mantiveram nos mesmos patamares do ano passado, cerca de 50%. Porém, o levantamento indica que 40% das pessoas pensam em cortes em compras, vestuários e calçados, principalmente. "Os cortes no lazer tendem a ser menores, pois já foram diminuídos significativamente nos anos anteriores", lembra Liliane Rohde, coordenadora da pesquisa.
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Crescem intenção de empreender, pessimismo com futuro e informação via Instagram

Busca pelo empreendedorismo reflete dificuldade de colocar-se no mercado

Busca pelo empreendedorismo reflete dificuldade de colocar-se no mercado


freepik/divulgação/jc
O levantamento registrou, pelo segundo ano consecutivo, o aumento do número de pessoas que pretendem investir no seu próprio negócio. O movimento pode ser um reflexo da dificuldade de colocar-se no mercado, segundo avaliação da pesquisadora. "Antes, era o sonho da casa própria; agora, é do próprio negócio", diz Liliane, ao ressaltar que aumentou o pessimismo dos pesquisados.
Cabe salientar que nesta edição da pesquisa manteve-se o número de pessoas que dizem não ter condições de investir. O estudo também procurou averiguar a crença do porto-alegrense no futuro do País, constatando-se um maior pessimismo. Na percepção de 55% dos pesquisados, o futuro tende a piorar, enquanto que, no ano passado, o índice dos que assim pensavam era de 44%. Apenas 21% acreditam que o País irá melhorar, e 24% entendem que o Brasil vem se mantendo igual.
Os pesquisadores também investigaram as formas como os consumidores da Capital se informam sobre locais de compra e lazer. Observou-se, então, um aumento significativo do Instagram como fonte de informação. Enquanto, no ano passado, 13% buscavam esse canal, hoje, eles somam 28%. O Facebook teve um leve crescimento (de 40% para 44%), ficando dentro da margem de erro. E houve uma queda entre aqueles que buscam informações em sites (de 38% para 30%) e em TVs (de 15% para 7,5%).