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Editorial

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- Publicada em 02 de Junho de 2022 às 20:13

Armar a população não trará mais segurança

Quando cerca de 73% dos brasileiros, segundo pesquisa, responderam que liberar armas para população não vai trazer mais segurança, os que defendem o armamento generalizado, começando pelo presidente Jair Bolsonaro, devem repensar o assunto e não levar adiante esta ideia. Nos Estados Unidos, centro de liberdades individuais e citado quase sempre como exemplo nesta questão, estão pensando, segundo o presidente Joe Biden, em restringir bastante a compra de armas. Isso após o massacre de crianças e adolescentes em escola daquele país.
Quando cerca de 73% dos brasileiros, segundo pesquisa, responderam que liberar armas para população não vai trazer mais segurança, os que defendem o armamento generalizado, começando pelo presidente Jair Bolsonaro, devem repensar o assunto e não levar adiante esta ideia. Nos Estados Unidos, centro de liberdades individuais e citado quase sempre como exemplo nesta questão, estão pensando, segundo o presidente Joe Biden, em restringir bastante a compra de armas. Isso após o massacre de crianças e adolescentes em escola daquele país.
Atualmente, o Brasil tem vigorando decreto presidencial que facilita o acesso às armas no país. Segundo a regulação, certas categorias de armamento permanecem restritas às forças policiais, aos militares, a alguns membros do Judiciário, caçadores e atiradores esportistas. Um número bastante reduzido é permitido aos civis.
O decreto de Bolsonaro aumenta o tempo de registro da arma, minimizando a burocracia. Além disso, o decreto estabelece critérios que garantem que brasileiros de todos os municípios, comprovada a efetiva necessidade de uma arma, um dos requisitos para conseguir a posse do item, além de outros requisitos como ter mais de 25 anos, não ter sido condenado ou responder a inquérito ou processo criminal etc. As regras são diferentes para agentes de segurança pública, alguns membros do Judiciário, caçadores e colecionadores
Mas, críticos da ideia como a maioria na pesquisa, afirmam que, segundo diversos estudos acadêmicos, a presença de mais armas na sociedade traz maior número de mortes. Já quem apoia o maior acesso às armas pleiteia o direito à legítima defesa.
Hoje, armas que poderão ser adquiridas e mantidas em posse pelos brasileiros são reguladas por um decreto presidencial de 2000 e controladas pelo Exército. As incursões policiais, doravante e principalmente no Rio de Janeiro, onde muitas mortes são consequência, estão restritas por ordem judicial. Com o uso de minicâmeras nos fardamentos, provavelmente isso diminuirá, pois o possível enfrentamento com foras de lei poderá ser comprovado, ou não, posteriormente.
Muita insegurança não justifica, a priori, liberar a posse de armas, pois, quase com certeza, vai piorar a situação. Mais segurança vem com policiamento ostensivo, polícia técnica para elucidar crimes e, na base da sociedade, ensino curricular geral, retirando, em consequência, da marginalidade tantos jovens que não vislumbram outra maneira de ascensão financeira fora da senda da criminalidade, começando pelo tráfico e venda de drogas, cujo consumo sempre foi elevado.
 
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