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Editorial

- Publicada em 23 de Dezembro de 2021 às 20:14

Natal, fim de ano e a esperança na retomada econômica

O ano de 2021 foi marcado por altos e baixos no que se refere à estabilidade econômica do Brasil. Por um lado, foi prevista uma melhora a partir da reabertura paulatina do comércio, instituições de ensino, setores do turismo, entre outros. No entanto, a melhora da economia não foi tão satisfatória quanto previam os mais otimistas. Fatores como a alta do preço dos combustíveis, a desvalorização do real e o aumento da inflação, 10,74% no último ano, fizeram com que o poder de compra do brasileiro não acompanhasse a expectativa de melhoria após a atenuação da crise sanitária da Covid-19.
O ano de 2021 foi marcado por altos e baixos no que se refere à estabilidade econômica do Brasil. Por um lado, foi prevista uma melhora a partir da reabertura paulatina do comércio, instituições de ensino, setores do turismo, entre outros. No entanto, a melhora da economia não foi tão satisfatória quanto previam os mais otimistas. Fatores como a alta do preço dos combustíveis, a desvalorização do real e o aumento da inflação, 10,74% no último ano, fizeram com que o poder de compra do brasileiro não acompanhasse a expectativa de melhoria após a atenuação da crise sanitária da Covid-19.
No entanto, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a previsão é que o Natal deste ano movimente cerca de R$ 34,3 bilhões no varejo, aumento de 4,3% em relação ao ano passado. Esse movimento nas festas de final de ano resulta também na contratação de mais mão de obra para escoar a demanda de vendas nesse período, o que pode acarretar a contratação de cerca de 70 mil trabalhadores temporários, movimento que já está ocorrendo. De acordo com a CNC, 48,9 mil vagas estão destinadas aos setores de vestuário e 10,4 mil vagas estão destinadas ao segmento de supermercados.
Mas a tradicional Ceia de Natal teve os seus componentes elevados, tornando-a cerca de 27% mais cara do que no ano passado. Segundo especialistas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre), há vários elementos que colaboram para esse aumento, como a demanda internacional de proteína animal, a alta de preço dos compostos das rações para frangos, o impacto da geada nas lavouras, o aumento do óleo diesel, o que eleva o preço do transporte.
Com isso, o mercado mostra-se complexo, pois, apesar do crescimento da economia para esse período, o preço dos produtos aumentou, o que já está pesando não só no bolso do consumidor, mas também dos comerciantes.
Mesmo assim, pesquisas mostram que muitos donos de lojas de varejo e atacado estão otimistas.
Em Porto Alegre, também as entidades do comércio varejista julgam que o Natal e o Ano Novo apresentarão vendas bem razoáveis, podendo chegar até mesmo a um patamar que seja considerado ótimo.
Com o pagamento em dia do décimo-terceiro salário por parte da maioria das empresas, das prefeituras, incluindo a de Porto Alegre, e do governo do Estado, em princípio, milhares de famílias terão condições de bem assinalar a data. Na compra presencial, a precaução com o uso de máscaras e álcool em gel deve continuar. Que todos tenham um Feliz Natal!
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