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Editorial

- Publicada em 22 de Novembro de 2021 às 20:37

Pix e os impactos no sistema bancário nacional

Em um ano, a modalidade Pix de pagamento digital instantâneo explodiu em total de transações. O modelo instituído pelo Banco Central (BC) vem aumentando a quantidade de transações mês a mês. Segundo o BC, pessoas mais jovens são as que mais usam o modelo.
Em um ano, a modalidade Pix de pagamento digital instantâneo explodiu em total de transações. O modelo instituído pelo Banco Central (BC) vem aumentando a quantidade de transações mês a mês. Segundo o BC, pessoas mais jovens são as que mais usam o modelo.
No primeiro ano de existência, o Pix teve R$ 4 trilhões em transações, 112,6 milhões de usuários e 348,1 milhões de chaves cadastradas, sendo 7,4 milhões de empresas. O valor foi de R$ 59.110.754,82 para R$ 1.108.803.824.
A fase restrita do Pix começou com o acesso para poucos correntistas e funcionava somente em alguns horários, porém, a modalidade passou a atender os clientes bancários cadastrados durante 24 horas.
O produto está melhorando muito e logo será possível ainda pedir troco, fazer saques e pagar parcelado. A consequência dessas mudanças e da grande aceitação está também no impulso da concorrência. Se, antes, os grandes bancos sempre tiveram vantagens muito expressivas em suas redes de meios de pagamentos, hoje elas perdem importância quando existe uma alternativa mais rápida, confortável, barata e segura e, principalmente, que qualquer banco de médio e pequeno porte pode oferecer.
Dentro deste cenário de mudanças no último ano, a pandemia também foi fator determinante para a concorrência financeira e não só no Brasil, mas especialmente aqui. Os grandes bancos brasileiros tiveram redes de distribuição e atendimento gigantescas, em consonância com o tamanho do País.
Há 20 anos, teria sido impossível para um banco sem agências captar clientes. Mas a tecnologia foi desenvolvida e algumas pessoas começaram a migrar para os canais digitais dos grandes bancos, e depois para fintechs e neobanks. A pandemia gerou um problema logístico que fez com que a parcela que não confiava, gostava e entendia os canais digitais fosse obrigada a adotá-los. Essa mudança forçada acabou acelerando o processo de digitalização, o que equaliza hoje o poder de um banco com 5 mil agências com um que não possui nenhuma e está apenas no ambiente digital.
Entretanto, ao lado da nova e espetacular tecnologia, criaram-se, segundo as polícias, quadrilhas organizadas para iludir, atacar e fazer transferências criminosas via Pix, o que levou a campanhas para que precauções fossem adotadas. Com o Pix sendo feitas por telefones celulares, houve casos de sequestros relâmpagos. Por isso, agora, o Banco Central limitou as transferências em horário noturno. O Pix veio para ficar e está mudando operações bancárias e fazendo cair, vertiginosamente, o uso de cheques e das tradicionais TEDs.
 
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