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Editorial

- Publicada em 23 de Abril de 2021 às 03:00

Prioridade para todos na vacinação contra a pandemia

A pandemia continua preocupando milhões de brasileiros e a maioria busca a vacinação como proteção à saúde, recomendada pelos infectologistas e secretarias de saúde nos planos municipal, estadual e federal. Mas no Brasil a falta de doses tem prejudicado os que gostariam de serem imunizados e não conseguem.
A pandemia continua preocupando milhões de brasileiros e a maioria busca a vacinação como proteção à saúde, recomendada pelos infectologistas e secretarias de saúde nos planos municipal, estadual e federal. Mas no Brasil a falta de doses tem prejudicado os que gostariam de serem imunizados e não conseguem.
O Brasil não tem vacina própria e depende da chegada dos Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA), para a montar as vacinas de Oxford AstraZeneca e Coronavac, ambas estrangeiras. Os atrasos na entrega dos insumos para a fabricação das doses no Butantan e na Fiocruz é um grande problema.
O Ministério da Saúde negocia mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, quer acelerar o cronograma. Desta maneira, todos os grupos prioritários podem ser imunizados contra a Covid-19 antes de setembro.
O médico não havia ainda apresentado previsões de vacinação de cerca de 77,2 milhões de pessoas que constam nas prioridades do Plano Nacional de Imunização (PNI). Neste grupo estão pessoas acima de 60 anos, com outras doenças - diabetes ou hipertensão, por exemplo - e grupos de trabalhadores essenciais, como professores e forças de segurança.
Ora, com o avanço da doença em muitos estados, pode-se colocar como prioritários todos os brasileiros.
Na quarta-feira, estavam vacinadas com ao menos uma dose contra a Covid-19 no Brasil 27.523.231 pessoas, o equivalente a 13% da população total. Entre os vacinados, 10.947.310 receberam a segunda dose, o que representa 5,17% da população com a vacinação completa contra o novo coronavírus. Somente em um dia, ainda a referida quarta-feira, feriado nacional, somando as vacinas de primeira e segunda dose aplicadas, o Brasil aplicou 578.838 imunizantes.
Proporcionalmente, o Rio Grande do Sul é o estado que mais vacinou sua população até agora, 17,44% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose.
É bom que assim seja, mas repete-se que, a rigor, todos os grupos, todos os que desejam se vacinar são prioritários, independentemente de categoria profissional ou atividade considerada essencial.
Também que os Institutos Butantan e Fiocruz tratem de receber aportes financeiros para montarem uma vacina contra a Covid-19 genuinamente nacional. Importa, então, agora, é termos vacinas à disposição diariamente, seja por idade, na maioria das vezes como tem sido, ou por categoria, e que a vacinação não pare. É o ideal e o melhor para todos.
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