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Editorial

- Publicada em 16 de Abril de 2021 às 03:00

A abertura de empresas aumenta em meio à pandemia

Um fator adicional na economia brasileira foi a abertura de microempresas individuais, com Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) no ano passado. Segundo levantamento da Serasa Experian, em 2020 foram abertas 3,3 milhões de novas empresas, um crescimento de 8,7% em comparação com 2019, sendo o maior desde 2011, início da série histórica da Serasa.
Um fator adicional na economia brasileira foi a abertura de microempresas individuais, com Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) no ano passado. Segundo levantamento da Serasa Experian, em 2020 foram abertas 3,3 milhões de novas empresas, um crescimento de 8,7% em comparação com 2019, sendo o maior desde 2011, início da série histórica da Serasa.
O levantamento indica que 79% das novas empresas são de microempreendedores individuais (MEIs). Assim, o total aponta a abertura de 2,7 milhões de MEIs. O alto número de MEIs é um dos fatores que comprova o empreendedorismo por necessidade, já que durante quase um ano de pandemia muitas pessoas que perderam seus empregos optaram por abrir um CNPJ e trabalhar com aquilo que já sabiam fazer, segundo o economista Luiz Rabi, da Serasa Experian.
O ramo da alimentação representou 9,7% do total de empresas abertas, sendo o segmento com maior número de novas empresas. Em seguida vêm o setor de confecções, com 6,2% do total, e o de reparos e manutenção, com 6,1%. 
Segundo analistas do mercado de trabalho, os dados mostram uma adaptação dos empreendedores à realidade da pandemia do novo coronavírus. O setor da alimentação oferece produtos essenciais e possibilita a abertura de negócios de baixo custo. Já quanto às confecções, o segundo ramo no ranking de abertura de novas empresas em 2020, fica claro que a produção das máscaras de proteção contra a Covid-19 impactou o índice.
A Região Norte teve o maior crescimento na abertura de novos negócios, com 20,9% de aumento em relação a 2019, com o surgimento de 174,5 mil novos empreendimentos. No Centro-Oeste, a expansão ficou em 13,3% e, no Sul, em 11,5%. É algo até certo ponto relevante, embora consequência dos problemas enfrentados por milhões que perderam o emprego por conta da pandemia e da paralisação de muitas atividades econômicas em todo o Brasil, ao longo do ano passado.
Embora se discuta a questão entre economia e saúde, não se pode apostar somente na recuperação de um dos vetores. Com a saúde, por meio da vacinação em massa e fazendo com que a pandemia arrefeça, com certeza a economia reagirá. Claro que a saúde está sempre em primeiro lugar, mas a recuperação das atividades econômicas é algo fundamental para manter empregos e gerar impostos, com uma gradual volta de todas as operações da indústria, dos comércios e dos serviços. Não é uma questão de opção entre saúde e economia, mas uma realidade necessária.
 
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