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Editorial

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2021 às 03:00

A importância de agilizar a vacinação em todo o Brasil

Desde que a primeira pessoa, excluídas as que participaram de pesquisas sobre as vacinas contra a Covid-19 no Brasil, tomou a primeira dose, no dia 17 de janeiro, em São Paulo, a expectativa por uma vacinação em massa permeia o sonho de muitos dos mais de 210 milhões de brasileiros. Mas, depois de quase um mês, estamos com uma média de vacinação diária de 200 mil pessoas no Brasil, muito abaixo do desejado.
Desde que a primeira pessoa, excluídas as que participaram de pesquisas sobre as vacinas contra a Covid-19 no Brasil, tomou a primeira dose, no dia 17 de janeiro, em São Paulo, a expectativa por uma vacinação em massa permeia o sonho de muitos dos mais de 210 milhões de brasileiros. Mas, depois de quase um mês, estamos com uma média de vacinação diária de 200 mil pessoas no Brasil, muito abaixo do desejado.
Os selecionados no Plano Nacional de Imunização como prioritários para receber uma dose de vacina contra o coronavírus, são 34% dos profissionais da saúde - 2,2 milhões -, indígenas (410 mil), idosos com 60 anos ou mais institucionalizados - cerca de 156 mil - e, por fim, deficientes institucionalizados, pouco mais de 6,4 mil imunizados.
Desde que os imunizantes começaram a chegar ao País, a distribuição de doses aos estados por parte do Ministério da Saúde não teve a agilidade desejada. Também porque não há doses disponíveis no País, e, nesse aspecto, o governo pecou ao não ter comprado quando deveria ou teve oportunidade.
Com imunizantes suficientes, o Brasil é capaz de ser exemplo para o mundo. Temos as maiores campanhas de vacinação em massa do mundo, e o SUS é exemplo na condução desse serviço.
Para se ter uma ideia, no ano passado, na imunização contra a gripe, já em plena pandemia, o País vacinou até 1 milhão de pessoas por dia. Agora, não chegamos a um quinto disso, por conta da falta de vacinas.
A recente chegada de insumos para a produção de doses em território brasileiro tanto da chinesa Coronavac, via Instituto Butantan, quando da Oxford/Astrazeneca, via Fiocruz, é um alento aos avós que querem abraçar netos, aos amigos que querem comemorar o não comemorado em 2020, aos colegas de escola e faculdade que desejam a volta da convivência, e para a atividade econômica voltar à normalidade neste ano. 
Assim, é preciso muita mobilização para que o País contrate e receba mais vacinas, para que possamos acelerar o processo de imunização e concluir a vacinação de todos os brasileiros ainda neste ano.
Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, a expectativa é que a população brasileira esteja vacina apenas no ano que vem. Mas, com o esforço de todos, incluindo governos, empresários e lideranças da sociedade civil, é possível, sim, concluir a vacinação ainda neste ano. É o que todos desejam.
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