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Editorial

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2021 às 03:00

O crescimento da economia da China e a pandemia

Centro do surgimento da pandemia da Covid-19, a China conseguiu crescer 2,3% em 2020, o que surpreendeu o resto do mundo, ainda envolto com crises em quase todos os setores produtivos e amargando quedas no Produto Interno Bruto (PIB), caso do Brasil. A China fechou 2020 com crescimento de 2,3% , mas o desempenho é o mais fraco em 44 anos. Foi a única grande economia do mundo a evitar contração no ano passado.
Centro do surgimento da pandemia da Covid-19, a China conseguiu crescer 2,3% em 2020, o que surpreendeu o resto do mundo, ainda envolto com crises em quase todos os setores produtivos e amargando quedas no Produto Interno Bruto (PIB), caso do Brasil. A China fechou 2020 com crescimento de 2,3% , mas o desempenho é o mais fraco em 44 anos. Foi a única grande economia do mundo a evitar contração no ano passado.
O número coloca a segunda maior economia do mundo na vanguarda da recuperação mundial em termos do Produto Interno Bruto, que é a soma das riquezas produzidas por um país.
No início de 2020, quando começou a pandemia, o crescimento chinês caiu acentuadamente e encerrou o primeiro trimestre com uma contração de 6,8%.
O fechamento de fábricas e plantas industriais foi um grande golpe para o gigante asiático, que, pela primeira vez, teve números trimestrais negativos desde 1992.
Nas últimas duas décadas, o país experimentou uma taxa média de crescimento econômico anual de cerca de 9%, embora o ritmo tenha diminuído no ano passado, por conta da Covid-19.
A economia da China continua a crescer a taxas que atualmente são inimagináveis para outros países afetados pela pandemia. Medidas de bloqueio draconianas para controlar o vírus, combinadas com alguns estímulos do governo, parecem ter funcionado bem, segundo analistas experientes julgaram. Também segundo eles, são quatro os pilares que podem explicar a recuperação da China no ano passado, ou seja, o comércio exterior com muito poder, recuperação das exportações de 9,9%, enquanto as importações aumentaram 13,2% em relação a 2019, em alguns meses de 2020. Injeções de dinheiro por parte do Banco Central da China, em apoio ao crescimento e aos empregos depois que as restrições generalizadas às viagens sufocaram a atividade econômica.
O governo chinês também injetou recursos na economia por meio de um pacote de estímulos fiscais, mais a retomada dos serviços, com o setor terciário crescendo em torno de 4,3%, sustentado principalmente por empresas de software e informação, telecomunicações, transportes, além de serviços financeiros. Os chineses viajaram muito e gastaram internamente, gerando impulso para a recuperação. Durante um único feriadão de oito dias, 637 milhões de chineses viajaram, com receitas equivalentes a US$ 69,6 bilhões.
A China, sendo o primeiro país a entrar na pandemia, também se recuperou dela muito antes das economias ocidentais, que estão vendo novas ondas de infecções e novas restrições.
 
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