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Editorial

- Publicada em 25 de Janeiro de 2021 às 03:00

O ano de 2021 e o fim do auxílio emergencial

Em 2021, até o momento, não há previsão de manutenção do auxílio emergencial, que evitou gravíssimos problemas para as camadas da população que ficaram sem fontes de manutenção, colocando em risco até mesmo a alimentação. O governo federal chegou a ensaiar a criação de um novo programa social, que também iria substituir o Bolsa Família, mas a medida, no entanto, não saiu. De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a intenção agora é fortalecer os atuais programas do governo e seguir auxiliando a população com maior carência no Bolsa Família. No Congresso, parlamentares apoiam e pedem a manutenção do auxílio emergencial neste ano.
Em 2021, até o momento, não há previsão de manutenção do auxílio emergencial, que evitou gravíssimos problemas para as camadas da população que ficaram sem fontes de manutenção, colocando em risco até mesmo a alimentação. O governo federal chegou a ensaiar a criação de um novo programa social, que também iria substituir o Bolsa Família, mas a medida, no entanto, não saiu. De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a intenção agora é fortalecer os atuais programas do governo e seguir auxiliando a população com maior carência no Bolsa Família. No Congresso, parlamentares apoiam e pedem a manutenção do auxílio emergencial neste ano.
Que houve um grande déficit nas contas públicas federais em 2020 por conta das despesas para auxiliar pessoas físicas e empresas de diversos setores, principalmente no comércio e serviços, isso é por demais sabido. Os valores destinados aos auxílios em geral acabaram gerando déficit em torno de R$ 800 bilhões.
Em 2021, a situação financeira da União não é das mais animadoras, pelo contrário, traz muita preocupação. Para este ano, o Congresso Nacional aprovou salário-mínimo de R$ 1.088,00, em seguida reajustado para R$ 1.100,00. Essa variação corresponde à inflação acumulada pelo INPC em 2020, principalmente no setor alimentício. A regra que previa aumentos reais acabou em 2019.
A pequena correção deu o mínimo legal para que não ocorressem dificuldades em muitas empresas para manterem seus atuais servidores. Um reajuste maior, segundo entidades empresariais do comércio e da indústria, levaria a demissões, tendo em vista a baixa da economia por conta da pandemia da Covid-19.
A proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), ainda não aprovada no Congresso, estabelece como meta fiscal um déficit primário de R$ 247,1 bilhões neste ano. Esse montante será resultado das receitas menos despesas antes do pagamento de juros. As contas estão no vermelho desde 2014.
Continuamos em outro ano mais do que atípico. As expectativas, no entanto, e também segundo pesquisas, é de que 2021 será melhor, o que, até agora, tem sido uma esperança, ainda sem confirmação. Setores da indústria iniciaram na esteira do otimismo, o que, evidentemente, é muito bom, mas estão recuando
Com tantos problemas financeiros nas administrações governamentais do País, teremos, pelo menos no primeiro trimestre, ainda dificuldades. Não é mau agouro, mas constatação dos fatos que estão aí.
 
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