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Editorial

- Publicada em 12 de Janeiro de 2021 às 03:00

O triste fim de Donald Trump na presidência dos EUA

Faltando apenas oito dias para a transmissão do cargo de presidente republicano dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump está entre a renúncia ou o impeachment, pois não aceita a derrota para o democrata Joe Biden. O 45º presidente dos EUA notabilizou-se pelas brigas que desencadeou e as inimizades.
Faltando apenas oito dias para a transmissão do cargo de presidente republicano dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump está entre a renúncia ou o impeachment, pois não aceita a derrota para o democrata Joe Biden. O 45º presidente dos EUA notabilizou-se pelas brigas que desencadeou e as inimizades.
Após construir um império de arranha-céus, hotéis e cassinos, Trump foi eleito presidente dos EUA e queria repetir a dose por mais quatro anos. O que aconteceu na invasão do Capitólio, Congresso dos EUA, após incitação de Trump por uma manifestação "selvagem", que acabou ocorrendo inclusive com mortes, o atual presidente renuncia ou talvez sofra impeachment. A invasão foi o capítulo final insuportável para os norte-americanos, o templo mundial da democracia, que foi violentado e com mortes.
Donald Trump parece continuar sendo aquele garoto de pai milionário, com atitudes de rebeldia e tendências dominadoras. Ele se formou em Administração e entrou para o negócio da família. Sob sua liderança, a empresa expandiu suas atividades para o mercado de luxo com hotéis, arranha-céus, cassinos e campos de golfe.
Na década de 2000, tornou-se mais conhecido com a apresentação de show televisivo, uma competição entre aspirantes a executivos de negócios. Mas, na política interna, Trump conseguiu vitória legislativa em 2017 ao assegurar redução de impostos sobre as grandes empresas. Foi defensor de pautas conservadoras como o direito de os americanos possuírem armas, do fim do direito ao aborto e contra o uso recreativo de maconha, mas apoiando o consumo medicinal.
Na imigração, conseguiu banir a entrada de pessoas de diversos países com maioria muçulmana. Também endureceu as regras para a migração legal e apoiou a política de separação de famílias na fronteira com a prisão de milhares de crianças em ambientes inadequados, em imagens que correram o mundo.
A campanha de Trump para a reeleição em 2020 estava desenhada para surfar nos números da economia, que manteve a recuperação desde a crise de 2008. No seu governo, os Estados Unidos seguiram crescendo e o desemprego tocou na mínima de muitas décadas, na casa dos 3,5%. O plano, contudo, caiu por terra com a pandemia da Covid-19 e a desastrada estratégia de combate ao vírus, que elevou os Estados Unidos ao indesejável primeiro lugar no ranking de países mais afetados pela doença.
Com as medidas de combate à pandemia, o desemprego explodiu e o país teve uma contração histórica de quase 33% no PIB. Com a economia patinando e uma condução errática da pandemia, Trump passou à condição de azarão nas pesquisas eleitorais e acabou derrotado por Joe Biden. Um fim melancólico e desastroso para Donald Trump.
 
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