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Editorial

- Publicada em 08 de Janeiro de 2021 às 03:00

A eleição para o comando da Câmara dos Deputados

Após a grotesca invasão com mortes no Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos da América, a disputa no Brasil pelo comando da Câmara Federal não parece tão aguda como aparenta. Mas há dois focos ideológicos em confronto, um apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro e outro por diversos partidos, a maioria de oposição ao Planalto, liderados pelo atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Após a grotesca invasão com mortes no Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos da América, a disputa no Brasil pelo comando da Câmara Federal não parece tão aguda como aparenta. Mas há dois focos ideológicos em confronto, um apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro e outro por diversos partidos, a maioria de oposição ao Planalto, liderados pelo atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
A eleição para presidente das Câmara dos Deputados ocorrerá no dia 1º de fevereiro de 2021, durante a abertura da 3ª Sessão da 56ª Legislatura do Congresso Nacional. Serão escolhidos também os demais membros da Mesa Diretora, com mandato bienal.
A eleição tem votação com dois escrutínios opondo, no segundo, os dois candidatos mais votados no primeiro escrutínio.
Neste ano, em meio à pandemia da Covid-19, temos, liderando a preferência, candidatos com agendas políticas diversas. A chapa de Arthur Lira (PP-AL) recebeu o apoio do presidente Jair Bolsonaro, cuja condução na pandemia tem sido criticada por segmentos sociais e parlamentares, como o titular do cargo, Rodrigo Maia.
Ao longo da campanha eleitoral, esteve em julgamento no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF) a possibilidade de reeleição, o que permitiria a recondução de Rodrigo Maia. Contudo, o julgamento foi negativo a esta possibilidade e os partidos que apoiam o atual presidente da Câmara tiveram de encontrar um novo candidato.
Surgiu o líder nacional do MDB, deputado Baleia Rossi, recebendo o apoio de Rodrigo Maia, que postula pela independência do Poder Legislativo diante do Executivo, ao passo que Arthur Lira seria considerado o candidato fiel ao governo.
Baleia Rossi, para analistas, está com favoritismo advindo do fato de que é apoiado por bloco de 11 partidos variados ideologicamente. A frente ampla integra PT, PSL, MDB, PSB, PSDB, PDT, DE, Cidadania, PCdoB, PV e Rede e conta com 269 deputados.
O grupo liderado por Arthur Lira recebeu o apoio do PL, PP, PSD, Solidariedade, Pros, PSC, Avante e Patriota.
Arthur Lira presidiu a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e a Comissão Mista de Orçamento (CMO) em 2015 e 2016, respectivamente.
Seja quem for o eleito, terá que manter um altíssimo nível de responsabilidade e coordenação em favor do que é melhor para o Brasil, nesta quadra tão difícil que estamos vivendo. Grandes decisões passam pela Câmara.
 
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