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Editorial

- Publicada em 16 de Dezembro de 2020 às 03:00

O enorme desafio de cuidar da saúde e manter a economia

Quando havia uma réstia de esperança de que o final do ano seria mais benigno para a saúde, eis que os números dos infectados e, mais triste, o dos mortos pela Covid-19 aumentaram e colocaram o Rio Grande do Sul em alerta. Atendendo pedidos de prefeitos e comerciantes, o governador Eduardo Leite (PSDB) amenizou restrições que havia imposto.
Quando havia uma réstia de esperança de que o final do ano seria mais benigno para a saúde, eis que os números dos infectados e, mais triste, o dos mortos pela Covid-19 aumentaram e colocaram o Rio Grande do Sul em alerta. Atendendo pedidos de prefeitos e comerciantes, o governador Eduardo Leite (PSDB) amenizou restrições que havia imposto.
O indicador preciso para a situação é a pouca disponibilidade de leitos nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), como constatado em cidades gaúchas.
O mês de dezembro representa altas vendas para o comércio em geral. O Natal e seu simbolismo vão além da religiosidade. É momento de confraternização e de bons propósitos para com a família, vizinhos e colegas, mas até essa união deverá ser apenas com familiares da mesma moradia.
Neste ano, as restrições aumentaram quando faltam poucos dias para a festa. Há os que criticam o que julgam ser apenas apelo para o consumismo. Esquecem da história que traz, há 2020 anos, uma mensagem de paz e amor que nasceu com um menino em uma manjedoura. Jesus Cristo simboliza uma maneira de ser e agir não apenas para os cristãos, mas para a humanidade.
Todos nós concordamos que a saúde é o mais importante na vida. No entanto, a restrição dos comércios, mesmo em horários, traz dificuldades e reclamações dos que tiram o seu sustento das vendas natalinas.
Novamente, um dilema social para a comunidade em geral. Em nome da saúde, a economia contribui, parcelando horários e colocando em prática protocolos sanitários em lojas de todos os ramos. É momento de máscaras, verificação de temperatura, álcool em gel e menos pessoas nos recintos.
É uma situação incômoda, mas, fora dela, não há, literalmente, remédio. Nem mesmo uma vacina aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apesar da intimação do Supremo Tribunal Federal, ordenando que seja explicitado um plano nacional de vacinação.
Compreende-se a insatisfação de parte dos brasileiros pela quarentena, pelo confinamento obrigatório, por serviços restringidos e protocolos ditados pelos infectologistas diariamente.
No entanto, é o melhor que se pode fazer em termos de prevenção básica contra a Síndrome Respiratória Aguda Grave, que já deixou 182 mil mortos no Brasil, uma tragédia.
 
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