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Editorial

- Publicada em 07 de Dezembro de 2020 às 03:00

Vacina está próxima e traz esperança contra a Covid-19

Com a segunda onda do coronavírus assustando no Brasil, a expectativa de que uma vacina seja autorizada e consiga imunizar milhões aumentou. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o potencial das vacinas contra a Covid-19 pode virar o jogo. No entanto, técnicos da instituição alertaram que a previsão é de que os imunizantes serão limitados nos estágios iniciais.
Com a segunda onda do coronavírus assustando no Brasil, a expectativa de que uma vacina seja autorizada e consiga imunizar milhões aumentou. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o potencial das vacinas contra a Covid-19 pode virar o jogo. No entanto, técnicos da instituição alertaram que a previsão é de que os imunizantes serão limitados nos estágios iniciais.
O Reino Unido aprovou, pioneiramente, a vacina contra a Covid-19 da parceria Pfizer e BioNTech, que começará a ser aplicada nesta semana. Um programa de inoculação em massa mais importante da história. Aqui, o Senado aprovou MP autorizando R$ 1,995 bilhão para compra de tecnologia e a produção de uma vacina. Os recursos custearão contrato entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, e o laboratório AstraZeneca.
Com a chegada de vacina aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o governo tem que montar logística para imunizar dezenas de milhões de brasileiros. A coordenação entre o governo federal, estados e municípios é fundamental para o transporte, acondicionamento, distribuição e a vacinação propriamente, em postos de saúde e onde mais for possível, como farmácias, como ocorreu com outras moléstias.
Mas o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, chamou de pífias as propostas apresentadas por desenvolvedoras de vacinas ao Brasil, sugerindo comprar o modelo da Pfizer, por meio do consórcio Covax Facility, liderado pela Organização Mundial da Saúde.
Pazuello afirmou que poucas fabricantes têm a quantidade e cronograma de entrega para o Brasil. Embora para alguns um grande atraso, o Ministério da Saúde diz que o Brasil terá 300 milhões de doses em 2021, sendo 100 milhões entregues pela AstraZeneca até o fim do primeiro semestre, além de outras 160 milhões de unidades, do mesmo modelo, que serão fabricadas pela Fiocruz. Além disso, outras 40 milhões seriam compradas pela Covax Facility.
Idosos com 75 anos ou mais, profissionais de saúde e indígenas serão os primeiros a ser vacinados contra a Covid-19 no País. A perspectiva é começar a vacinação em março de 2021 e finalizar a campanha somente em dezembro, quando há previsão de oferta de doses suficientes para imunizar a população-alvo, mas sem previsão de vacinar todos no ano que vem, o que chega a ser decepcionante.
O estado de São Paulo iniciará a vacinação da população em janeiro, segundo o governador João Dória (PSDB), garantindo que o Estado não aguardará março, conforme prevê o plano anunciado pelo Ministério da Saúde.
 
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