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Editorial

- Publicada em 30 de Novembro de 2020 às 03:00

Municípios devem se preparar para superar dificuldades

Passado o segundo turno das eleições municipais, é fundamental que prefeitos eleitos tratem de projetar medidas eficazes para tentar equilibrar as finanças públicas, eis que, na maioria dos casos, os déficits não permitem sequer dar continuidade às despesas correntes, menos ainda programar obras públicas ou dar andamento naquelas já iniciadas.
Passado o segundo turno das eleições municipais, é fundamental que prefeitos eleitos tratem de projetar medidas eficazes para tentar equilibrar as finanças públicas, eis que, na maioria dos casos, os déficits não permitem sequer dar continuidade às despesas correntes, menos ainda programar obras públicas ou dar andamento naquelas já iniciadas.
E isso agravado pela crise do coronavírus, que afetou diversos setores da economia e, por consequência, também a arrecadação e as finanças públicas em 2020. A queda verificada nas atividades e produção e ainda presente em diversos segmentos trouxe imensas dificuldades para os gestores municipais e, da mesma forma, para o governo do Rio Grande do Sul.
O ano de 2021 será de muito trabalho para os novos gestores municipais, que terão de superar uma série de dificuldades. Um dos desafios a vencer será a própria pandemia, até que se tenha uma vacina e ela seja disponibilizada à população.
O fato é que os reflexos nas arrecadações das prefeituras têm inibido iniciativas as mais diversas, embora o básico das administrações continue funcionando, inclusive com trabalho remoto de milhares de servidores públicos municipais.
A retomada da economia, com quase 400 mil vagas de trabalho formal geradas em outubro no Brasil, é um significativo alento, em todos os sentidos, principalmente para minorar o desemprego brutal e os déficits que ainda assolam o País.
Mas, e por isso mesmo, é preciso equacionar medidas para que vigorem já primeiro dia de 2021, a fim de que os problemas não superem, totalmente, a capacidade básica de trabalho, investimentos e manutenção dos serviços públicos municipais no ano vindouro.
Passada a campanha eleitoral, quando muitas propostas foram lançadas, em alguns casos sem uma análise real da situação de muitas prefeituras, inclusive a de Porto Alegre, será preciso trabalhar muito para reativar a economia, a fim de obter receitas suficientes para equilibrar as contas públicas. No caso de Porto Alegre, um desafio extra, considerando a proposta de reduzir o reajuste no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que já tinha aumentos escalonados definidos até 2025.
De qualquer forma, que os novos gestores tenham a sensibilidade e a coragem para desnudar o que vão encontrar em seus municípios. A partir da realidade com dificuldades, muito trabalho, planejamento e persistência.
 
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