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Editorial

- Publicada em 26 de Novembro de 2020 às 03:00

Retomada da economia passa pela vacinação em massa

Semanalmente, a Pesquisa Focus, com especialistas e entidades do mercado financeiro, tem mostrado sinais de um pequeno otimismo com a retomada econômica do Brasil. A pesquisa reflete opiniões positivas ou não sobre o desempenho de atividades como serviços, comércio em geral e a indústria.
Semanalmente, a Pesquisa Focus, com especialistas e entidades do mercado financeiro, tem mostrado sinais de um pequeno otimismo com a retomada econômica do Brasil. A pesquisa reflete opiniões positivas ou não sobre o desempenho de atividades como serviços, comércio em geral e a indústria.
A queda do Produto Interno Bruto (PIB), que chegou a ser estimada em quase 7% para 2020, hoje está em torno de -4% a -5%, uma diferença substancial. A Bolsa tem mostrado fôlego e o dólar mantém-se em queda ou pelo menos estável, em cerca de R$ 5,40, ainda um valor alto, mas pelo menos sem oscilações repentinas.
Outros dois pilares da economia, agronegócio e indústria, apresentam, no primeiro caso, a manutenção de muita produtividade e exportações; já a indústria tem tido dificuldades em atender aos pedidos de embalagens, uma vez que a demanda tem sido muito alta, quando até dois meses passados era pequena. A Covid-19 voltou a infeccionar muitos brasileiros, mas tudo indica que nem assim haverá novas restrições, incluindo o Rio Grande do Sul.
A esperança para a volta da vida quase normal de antes da pandemia fica por conta da chegada de vacina - ou vacinas -, com milhões de doses para que a população que desejar seja vacinada, sem obrigatoriedade, o que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com a tendência de não impor o procedimento. Isso ocorreu na segunda década do século XIX, após a Revolta das Vacinas, quando a população carioca rebelou-se e a Justiça acabou decidindo pela não obrigação das pessoas se imunizarem. E isso em um Rio de Janeiro tomado por diversas moléstias.
Enquanto se festeja a lenta, mas, segundo se espera, irreversível retomada econômica, não devemos descuidar dos protocolos para impedir a disseminação da Covid-19, que continua fazendo vítimas fatais, com mais do que 170 mil óbitos.
Teremos que conviver com o vírus da Covid-19 ainda que com menos mortandade, como outras epidemias e pandemias que tivemos e cujos agentes infecciosos continuam circulando.
A economia precisa andar ao lado dos cuidados com a saúde, não sendo admissível, por exemplo, que milhões de testes para a Covid-19 não tenham sido distribuídos em trabalho conjunto dos municípios, estados e da União.
Juntos, de maneira organizada e mantendo os cuidados básicos e essenciais de prevenção, como máscaras, lavagem seguida das mãos, aplicação de álcool em gel e distanciamento social, Porto Alegre, o Estado e o Brasil conseguirão passar por momentos tão críticos da maneira menos dramática possível.
 
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